Um dos meus esforços ao longo da semana é me libertar da prisão do dia-a-dia, de ficar preso na rotina e nas circunstâncias como acontecimentos políticos, brigas de redes sociais, discussões rasas e etc. Uma forma de fazer isso é através da cultura, buscando aquele universal que os grandes criadores nos fornecem; mas nem só de alta cultura vive o homem; sempre há tempo para a cultura popular ou cultura pop (são coisas, muitas vezes, distintas).
Nesse espaço, separo 5 notas sobre o que andei fazendo na semana. Espero que gostem!
Um filme que assisti
Cenas de um Casamento (2019). Um dos candidatos ao Oscar. Por trás de uma superfície bem arrumadinha esconde uma tese que discordo frontalmente e que foi expressa no monólogo da advogada Nora (personagem mais antipática do filme): o casamento é uma prisão para a mulher e tem seu fundamento em uma visão machista do mundo imposta pela religião católica. O filme parece que foi feito para dizer que a mulher, mesmo casada com um bom homem, só será feliz se for livre de suas amarras.
Uma banda que andei escutando.
Rush. Fiquei realmente triste pela morte de Neil Peart, tanto por seu legado quanto pela constatação que ele nunca mais estará compondo. Fico lendo as letras que escreveu para as músicas da banda e ainda me espanto com a sua sensibilidade e busca incansável de entender a condição humana. Que descanse em paz.
Um livro que comecei a ler
O que é Conservadorismo (Roger Scruton). Também fruto de um óbito da semana passada. O livro me surpreendeu no dois primeiros capítulos por ter focado muito mais em diferenciar o conservadorismo do liberalismo do que do comunismo. O mercado não pode ser um valor absoluto.
Uma série que terminei
Fleabag. Na semana passada disse que não tinha conseguido entender a personagem principal da série, que não tem nome. Ao fim da segunda temporada, a visão é completamente outra. Uma personagem fantástica, com muitas nuances, que vale um texto separado. Espero que a série tenha terminado para não estragar o que já ficou excelente.
Uma frase
No, his mind is not for rent
Rush, Tom Sawyer
To any god or government
Always hopeful, yet discontent
He knows changes aren’t permanent
But change is
E vocês? O que fizeram de interessante? Adoraria saber! Comentem!