Primeiras notas:
- O filme tem uma tese, e está no discurso-chilique da advogada Nora.
- Sociedade é machista e a mulher só é livre fora do casamento, que é uma corrupção de um relacionamento saudável. Não por acaso a advogada é divorciada e modelo de sucesso no filme.
- Claro que Charlie tem suas falhas, quem não as tem? O filme não convence nos motivos para o divórcio, já que fica parecendo que os dois ainda se amam.
- A estória é toda óbvia. A gente sabe desde o início o que vai acontecer.
- Fiquei indignado com Nora. Ela é uma advogada manipuladora, com chutes no nível da cintura, mas é mostrada como uma pessoa cool, que dá suporte moral para Nicole, quase como se fossem duas amigas ao invés de uma cliente.
- O advogado de Charlie também é do mesmo nível, mas, detalhe fundamental, é mostrado como um cara escroto, quase um vilão.
- Muito boa a atuação do Adam Diver.
- A pessoa de mais senso no filme é o advogado Bert, vivido por Alan Alda. Não por acaso é descartado porque não é páreo para Nora.
- A briga de Charlie e Nicole é muito forçada.
- Por que este filme não chama história de um divórcio?