Preparando-me para ver o Episódio IX, revi O Último Jedi, não sem uma certa má vontade, muito em função de vários vídeos que assisti no youtube apontando os erros do filme.
Quer saber? Foi um dos exemplos que não podemos nos deixar levar pela histeria coletiva. Sim, o filme tem seus problemas, mas a maioria de seus críticos são muito chatos, exigindo uma pureza que não tem lugar em um filme de entretenimento.
Sou grande fã dos filmes, mesmo os chatos como o Episódio I, mas entendo perfeitamente que se trata de cultura pop, de filme feito para divertir. Não é para ser tratado político-religioso, embora existam elementos interessantes sobre problemas como totalitarismo e fim da democracia, seu principal apoio são os movimentos de queda e ascensão de seus personagens, mas tudo, repito, como suporte para cenas de ação, humor, paisagens incríveis e etc.
Quem conseguir colocar os filmes em sua prateleira correta, não tem motivo para ficar se queixando. Por isso Aristóteles insistia tanto no problema da classificação. A primeira etapa da análise é classificar corretamente o ente.
Star Wars é entretenimento. Veículo para humor, heroísmo, batalhas espaciais, música, cenários incríveis. O Último Jedi dá uma derrapada feia com a incompreensão do seu criador em relação a Luke Skywalker e da própria jornada do herói, desperdiçando boas idéias plantadas no Episódio VII; mas está longe de ser o desastre que colocam.