Viver o século

É comum escutarmos que temos que viver nossa época, seguir os padrões da sociedade em que vivemos. O famoso zeitgeist que dizia Nietzsche. Mas devemos mesmo? Temos que viver o século?

Em seu pequeno livro de Conselhos para a Direção do Espírito, Alphonse Gratry diz que não. Ele entende que estamos sujeitos a dois movimentos, um providencial e regular referente as coisas eternas e perenes, que valem para todas as épocas, que nos conduzem para junto de Deus e outro caprichoso e perverso, é o que denomina século. Este segundo é o modismo, a tentativa de se firmar contrariando toda sabedoria acumulada pela humanidade.

Para ele “romper com o século não é romper com a humanidade, é unir-se à humanidade e, ao mesmo tempo, a Deus”. Chama atenção também para a necessidade de silêncio para se contrapor à algazarra do mundo.

E você, o que acha?

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