Notas de Sexta: The Nanny, Pentagon Wars, Queen II, internet e um importante alerta para a Igreja de todos os tempos

Olá pessoal!
Eis minha lista semanal de 5 notas sobre o que andei fazendo (inspirado pelo Tim Ferris 5-bullets friday)

Pentagon Wars

Uma série que estou revendo

The Nanny. Sucesso nos anos 90, este sitcom despretensioso, bem cliché sobre uma babá em uma casa de um viúvo milionário se apoia num elenco formidável, com destaque para o mordomo Niles e a impagável C. C. Babcock. Nunca me canso de assistir.

Um disco que estou escutando

Queen II. Um dos meus favoritos da banda. Não tem nenhum hit e pouco executado nos shows, é uma impressionante viagem sobre a existência humana, que se dá entre dois polos, o da virtude (white queen) e dos vícios (black queen). No fim a redenção pela ação de um salvador.

Um filme que revisitei

Pentagon Wars. Filme feito para a televisão e que passava na tv a cabo no fim dos anos 90. Uma comédia baseada em fatos reais que mostra como o projeto de um carro de combate (o Bradley) foi deformado até se transformar em uma verdadeira bomba, não sem antes favorecer muita gente.

Um livro que terminei

The Net Delusion. Evgeny Morozov mostra o lado negro da internet. Ele questiona que ao mesmo tempo que pode ser um instrumento para promover a democracia no mundo, também pode ser um poderoso instrumento de controle por governos autoritários.

Um pensamento

Terá a Igreja se esquecido do homem e de seus direitos fundamentais? Como a Igreja salvará o cristão se ela abandona a criatura que deveria tornar-se cristã?

Padre Alfred Delp, executado pelos nazistas em 1944

Dica de série: chef’s table

Recomendo o seriado chef´s table do Netflix.

Mais do que uma série sobre chefes de cozinha, trata-se de uma série de estórias de vida. De como as pessoas encontram sua vocação.
Mas antes recomendo o documentário Jiro Dream os Sushi, também do netflix. Do mesmo diretor da série.

Quer mais uma dica?

Leia, PARA ONTEM, o livro Em Busca do Sentido, do Viktor Frankl. Tem tudo a ver com a série.

Na primeira metade do livro, Frankl descreve sua experiência em nos campos de concentração em que foi prisioneiro.

Na segunda, mostra que o ser humano tem necessidade de buscar um sentido para sua própria vida. Aqueles que desistiam de buscar este sentido, se entregavam e morriam de inanição. E vai falar de algo fundamental: a vocação.

Um livro absolutamente MARAVILHOSO.

Então, resumindo, a sequência:
1. Livro do Frankl
2. Documentário do Jiro
3. Série Chef´s table.

Bom proveito!

Hitler e os Alemães

Depois de um longo hiato, estou retomando a série Hitler e os Alemães, do Eric Voegelin, no youtube. 

Acabei de gravar o vídeo sobre como a Igreja Católica alemã aceitou o nazismo. 

Partindo para a edição para soltar ainda esta semana.

Enquanto isso, tem os vídeos anteriores:

Eric Voeglin na veia! 

Quem vencerá Thanos?

Pensamento que me ocorreu agora.

No universo Marvel (do cinema) temos três arquétipos de herói.

O Homem de Ferro acredita no poder salvador da tecnologia. O engenho como maior arma do homem para enfrentar o mal. Não é por acaso que tenta criar o homem perfeito, Ultron, como realização tecnológica.

Doutor Estranho acredita no poder salvador da ciência. Inicialmente, as ciências médicas; posteriormente, as ciências ocultas. Seu olhar está no oriente. É pelo conhecimento que o homem se salva e muito do seu poder é manipular o tempo para conhecer o futuro. 

O Capitão América acredita no poder salvador da moralidade. Quando ele é transformado em um super soldado, o cientista diz a ele que foi escolhido porque era um homem bom. A tecnologia e ciência tinham o poder de melhorar o que já existe. O Caveira Vermelha potencializa sua maldade. Steve Rodgers potencializa seu coração. Por isso vai salvar Buck não importa o que aconteça. Para ele, nenhum sacrifício de vidas se justifica, exceto o seu próprio.

Qual desses arquétipos poderá derrotar o mal supremo representado por Thanos?

Pantera Negra: minhas impressões

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Finalmente assisti Black Panther.

Lembro da discussão quando foi lançado. Melhor filme da Marvel? Lacração?

Nem uma coisa, nem outra, mas um bom filme (não entrou pro meu top 5 da Marvel).

O que achei mais curioso foi que tipo de lacração viram tanto no filme? Eu achei, inclusive, anti-lacre total!

Explico.

O filme não afirma uma superioridade moral da África como disseram alguns. Ao contrário, se existe alguma superioridade é da tecnologia. Tudo em Wakanda se explica pelo vibranium e a espiritualidade é bem estereotipada, como a disputa de chefes na beira da cachoeira.

Wakanda é uma ilha de excelência no meio da África. O dilema é como interagir com as demais nações sem trazer o seus problemas para dentro de suas fronteiras.

E o vilão, o que deseja?

Distribuir armas para que negros no mundo inteiro possam se revoltar contra a opressão dos brancos e criar uma espécie de governo mundial para estabelecer a ordem no planeta. Ou seja, uma mistura de marxismo raso com globalismo. Justamente os maiores promotores do politicamente correto no mundo.

O que temos então? Um rei sensato, que deseja fazer acordos tecnológicos com os demais países para superar os problemas da pobreza, um tanto ingênuo, creio eu, contra um pensamento que deseja um governo centralizado porque não confia nas pessoas.

Qual foi a solução para os possíveis refugiados? Comprar terrenos  para criar programas sociais de Wakanda nos próprios países. Aceitar refugiado em Wakanda? Estão loucos?

Sinceramente, boa parte das pessoas não entenderam nada do filme.

Wakanda forever!

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Em tempo: minha maior crítica ao filme é a crença no poder redentor da tecnologia. Como se ela fosse capaz de garantir a moralidade de todo um povo.

Notas de Sexta: Jiro, Stevenson, Queen e mais John Hughes

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Olá pessoal!
Eis minha lista semanal de 5 coisas interessantes que andei fazendo (inspirado pelo Tim Ferris 5-bullets friday)

Um documentário que assisti

Jiro Dream os Sushi. Conta a história de um japonês de 86 anos, que tem um restaurante de sushi, com dez lugares, em uma estação de metrô em Tóquio. Só entra com reserva, normalmente com antecedência de um mês. Ganhou as 3 estrelas do guia Michelain. Perseverança e sentido para a vida em grau máximo. Belo filme.

Um disco que escutei

A Kind of Magic, do Queen. E ainda desenvolvi uma teoria que unifica as faixas do disco: o sonho da utopia. Pode ler aqui.

Um livro que terminei

A Ilha do Tesouro, do Robert Luis Stevenson. Boa parte de nossa visão imaginativa sobre piratas vem desse clássico.

Um filme que revi

Curtindo a Vida Adoidado. Como sobreviver em um mundo sem sentido? John Hughes nos dá duas respostas. Para saber mais, um artigo que escrevi aqui.

Um pensamento

One day we love each other then we´re fighting each another all the time

Queen, Pain is So Close to Pleasure