O que Olavo de Carvalho conseguiu em uma década é extraordinário.
A partir de sua casa na Virgínia, contando apenas com a internet, criou um curso sui generis no Brasil burocrático.
Um curso que não tem diploma. Na verdade, não tem nem fim.
Mensalidade? Uma merreca. Nem cem contos por mês.
Um curso que não é reconhecido pelo sistema, que não dá acesso a nenhum concurso público ou boquinha do estado.
A única coisa que ele promete é a formação intelectual do aluno, o que implica na formação de uma nova elite intelectual para o Brasil. Sua ação é no campo cultural, que ultrapassa o político ontologicamente.
Por influência sua, direta ou indireta, hoje temos cursos de latim, de literatura clássica, de poesia. Temos gente se interessando pela história real do Brasil, não a porcariada patrocinada pelo MEC. Temos gente estudando Aristóteles e Platão. Sobretudo, temos gente publicando livros e mais livros, ocupando lentamente os espaços na produção cultural brasileira.
Sim, tem maus alunos, que depois de umas aulas acham-se donos da situação e em condições de expor o que consideram ser os próprios pensamento. É fácil identificá-los. São mal agradecidos ao Olavo e moralmente fracos, trocando tudo por uma boquinha.
Mas há os bons alunos. Que estão cada vez mais influenciando os brasileiros e conquistando reconhecimento pelos seus resultados, como Rodrigo Gurgel, Filipe Martins, Rafael Nogueira e outros. Também são fáceis de serem reconhecidos. São profundamente gratos ao velho mestre.
O que recebi do Olavo nestes dez anos é inestimável. Não tem como descrever; só agradecer.
Obrigado professor Olavo de Carvalho. O senhor faz a diferença.