De Volta para o Futuro

Terminei ontem de rever a trilogia De Volta para o Futuro, a segunda melhor do cinema. Sério, é perfeita. Entretenimento feito com esmero, sem ofender a inteligência do espectador. Eu tinha uma imagem da adolescência que a parte III era inferior aos outros dois; besteira, fecha com chave de ouro e conclui a grande lição que Marty McFly aprende a duras penas: não se pode viver preocupado com o que vão achar de você. Querem te chamar de covarde? O problema é de quem chama. Como ele sabiamente conclui: ele é um idiota! Quem importa com o que diz um idiota?

No fundo, a trilogia é uma meditação sobre como fatos aparentemente sem importância, que não damos valor na hora, afetam significativamente nosso futuro. Temos que ter atenção no que realmente importa e ajudar-nos uns aos outros, caso contrário corremos o sério risco de crescermos ressentidos e infelizes, sendo apenas um rascunho do que poderíamos ser. É um filme sobre o potencial das pessoas, que muitas vezes permanece irrealizado, sem transformar-se em ato.

Robert Zemeckis nos brindou com um cinema de aventura de primeira grandeza, lembrando que entretenimento também pode ser arte.

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