Há um lugar comum que crônicas são textos leves sobre o cotidiano. Muitas vezes está correto, mas nem sempre; pode ser profundo também; pode ser bem triste.
Esta semana li e estudei uma crônica do Nelson Rodrigues. Faz parte de um conjunto que crônicas que escreveu sobre suas próprias memórias. A crônica que li, que ficou conhecida como A Menina, mas que não recebeu título do Nelson (é apenas a número 10 de seu livro de memórias), trata do nascimento de sua filha Daniela. É genialidade pura e destrói todo este lugar comum de texto leve sobre o cotidiano.
Obrigado ao professor Rodrigo Gurgel por tê-la apresentada em seu curso.
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