A polêmica da suástica

Uma das polêmicas da semana foi a do restaurante que colocou alguns garçõns usando diversos símbolos militares, entre eles uma suástica. Parece-me que foi mais ignorância dos proprietários do que outra coisa, mas o acontecido despertou a revolta de muita gente e ficou parecendo que um empresário, essa classe do mal, obrigou seus garçons a usar símbolos nazista, como se ainda existissem coisas assim, especialmente no Brasil.

Achei o episódio em si curioso. Por que não poderia usar uma suástica? Por que o nazismo foi um ideologia baseada no ódio seletivo que gerou milhões de mortos, guerras e extermínio. Pois o comunismo-socialismo fez igual, ou ainda pior. Aliás, a II Guerra, nunca é demais lembrar, começou com uma dupla invasão da Polônia. Nazistas de um lado e comunistas de outro.

O nazismo é doutrina morta e enterrada. Se ainda existem alguns idiotas na Europa que ainda se fantasiam e pedem uma volta dessa doutrina demoníaca, são vistos como excentricidades e aberrações; ninguém os leva a sério. Mas com o comunismo é diferente. Basta olhar a nossa volta para ver os símbolos por toda parte: camisas com o rosto do chê, stalin e lenin; partido com o foice e o martelo como símbolo, publicações de exaltação ao comunismo; sindicatos com símbolos comunistas. O comunismo é uma ideologia baseada no ódio que gerou milhões de mortos mas que, ao contrário do nazismo, está muito viva. Teve até líder outro dia sendo devorado por cachorros.

Por que a distinção? Ou esses símbolos do mal são todos proibidos ou nenhum é. Vamos deixar de hipocrisisa. Trocando em poucas palavras: se Fidel pode, Hitler também pode. A diferença é que o primeiro ainda está vido, pelo menos até que o inferno pare de rejeitar sua chegada. E o segundo morreu há mais de meio século. De minha parte tenho desprezo por todos que citei aqui. Já alguns são mais seletivos, preferem seus demônios de extimação.

Raça de víboras.