Questionamentos

Recebi o seguinte comentário assinado pela acessoria de comunicações do Ministério da Saúde:

O Ministério da Saúde não tem ocultado informações da população. Desde o início, o Brasil tem informado a população sobre o novo vírus, formas de contágio e prevenção com transparência, além de investigar a epidemiologia dos casos.
O Influenza A (H1N1) é semelhante à gripe sazonal em relação aos sintomas, formas de contágio e tratamento na maioria dos casos. Apenas casos graves e pessoas do grupo de risco podem ter indicação para uso do Tamiflu. A maior parte dos casos foi leve, pode ser tratada com outros medicamentos e já recebeu alta, mesmo sem fazer uso do Tamiflu.
A taxa de letalidade citada no post está equivocada, pois o Brasil está realizando a notificação, investigação, diagnóstico laboratorial e tratamento dos casos com síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e dos grupos de risco para desenvolver formas graves, assim como identificação de novos focos da doença no país. Dessa forma, a taxa de letalidade desse vírus, no momento, é de 0,09/100 mil habitantes no Brasil.

A porcentagem de mortos que o autor se referiu foi número de mortos dividido por número de casos. Pelos dados informados pelo próprio Ministério, temos 13% de mortalidade. Ou existe algum erro nos números divulgados?

Parece que o número de casos ainda está baixo no país, mas a mortalidade está alta. Se estivermos apenas no início de uma epidemia, como ficaremos?

Quanto ao Tamiflu, por que países como a Inglaterra e o Chile o distribuem livremente e aqui no Brasil e o Ministério está controlando a distrubuição apenas para os casos graves? Não temos remédios suficientes para enfrentar uma epidemia?

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