100% de apoio a Bento XVI

Saiu na mídia

O papa Bento 16 reafirmou na terça-feira a oposição da Igreja Católica ao uso de preservativos na luta contra a Aids. A declaração foi feita no início de uma visita à África, onde mais de 25 milhões de pessoas morreram por causa da doença nas últimas décadas.
(…)
Sobre a Aids, disse que “ela não pode ser superada pela distribuição de preservativos”. “Pelo contrário, eles aumentam o problema,” afirmou. Desde sua eleição, em 2005, raras vezes Bento 16 se pronunciou de forma tão explícita contra o uso de preservativos.
A Igreja prega que a fidelidade dentro do casamento heterossexual, a castidade e a abstinência são as melhores formas de evitar a Aids. O Vaticano não aprova o uso de preservativos, mas alguns líderes eclesiásticos têm defendido seu uso em alguns raros casos, como em casais heterossexuais em que só um dos cônjuges tem a doença.
“A única solução tem dois lados: o primeiro é uma humanização da sexualidade, uma renovação humana e espiritual que traz consigo uma nova forma de comportamento entre as pessoas; e o segundo é uma verdadeira amizade, especialmente pelos que estão sofrendo, uma disposição em fazer sacrifícios pessoais”, disse o papa, que defendeu “um comportamento correto a respeito do próprio corpo.”

Comento:

Para variar, este blog apóia em 100% a posição de Bento XVI nesta questão. Já tive várias discussões com amigos sobre este tema. Eles defendem que a Igreja tenha uma participação mais responsável no combate à AIDS. Mais responsável que a abstinência e fidelidade? Estou para ver!

Dizem, estes meus amigos, que as pessoas praticarão sexo de qualquer maneira, portanto a Igreja tinha que ser prática e recomendar a camisinha. O que adianta argumentar que o papel da Igreja não é ser prática, muito menos de resolver os problemas deste mundo, a despeito do que dizem os padres comunistas, como se fosse possível um religioso ser comunista e vice-versa!

O que se vê pelo mundo afora é a disseminação da idéia que a camisinha resolve todos os problemas existenciais relacionados ao sexo. Uma ova! Cada um é livre para dispor do seu corpo como quiser, mas como tudo na vida, há conseqüências. Durante décadas psicanalistas e progressistas nos convenceram que o sexo é uma atividade como outra qualquer, como arrancar uma espinha. O resultado é o permissivismo sexual, a explosão no número de concepções, os milhões de assassinatos de bebês (também conchecido como aborto provocado) e a AIDS.

Como sempre, diante do fracasso de uma política progressista o remédio é… reforçar a dose! As propagandas do governo brasileiro estão cada vez mais incisivas em incentivar o sexo, desde que com camisinha é claro. Onde está a defesa de uma nova abordagem? Uma abordagem no sentido oposto, da consciência dos riscos da banalização do sexo?

Ao contrário dos demais países africanos, Uganda conseguiu reduzir de 30% da população contamindad com AIDS para 7%. Um raro caso de sucesso, mas ignorado pela mídia. O segredo? ABC.

A- Abstinência

B- “Be faifull” – seja fiel

C – Camisinha

Veja a ordem hierárquica, a camisinha é a terceira opção! Não é substituto para a moral! É a solução quando a pessoa não consegue se abster ou é infiel.

Ao contrário do que os predadores religiosos dizem, a Igreja não é responsável pela AIDS. Sua receita pode ser bem mais difícil de seguir, mas ela garante a não contaminação por via sexual. Coisa que o estado moderno não.

Ainda sobre a poupança

Antes de reduzir o rendimento da poupança, porque o governo não reduz ou elimina o imposto sobre a aplicação em títulos da dívida pública?

Não deixa de ser curioso que o governo cobre imposto sobre uma ação em que é o principal beneficiado.

Escutei Miriam Leitão agora a pouco na rádio CBN. Ela foi taxativa: é mentira que o governo vai proteger pequenos investidores. Ele vai mesmo é proteger a própria pele.

Eles voltaram!

Foi demorada a ausência, mas eles estão de volta!

Um lugar na internet onde se pode ler algo além da doxa socialista que tomou conta do Brasil e de certa forma do mundo. Articulistas que não estão alienados da realidade e que perceberam que vivemos tempos de grande perigo, que precisamos romper a cortina de imposturas que a esquerda colocou em nossos olhos ao longo das últimas décadas.

Seja bem vindo de volta!

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A covardia de um presidente que anuncia no exterior que vai reduzir o rendimento das poupanças

O presidente Lula anunciou ontem que o governo estuda solução para “proteger os pequenos poupadores”. Por que as aspas? Porque por proteger os pequenos poupadores ele entende reduzir o rendimento da poupança. O problema, mas uma vez, é a tal classe média. Ela não compreende que precisa fazer sacrifícios para que o governo possa fazer suas bondades.

Com a queda dos juros, os investidores percebem quem fica mais rentável investir na poupança do que nos fundos da dívida pública. Desta forma, o governo perde capacidade de rolar sua dívida, o que na prática significa menos dinheiro nas mãos do mesmo governo.

Haveria outra solução? Não. A redução do rendimento da poupança é um empecilho à redução dos juros. Se a taxa selic desce abaixo da poupança + TR, a dívida pública quebra. O que não pode é o governo dizer que está protejendo o pequeno poupador, não está. Tanto é que o presidente da república fez o anúncio lá em Nova Iorque, longe do país.

Quando o governo fala que vai proteger os pequenos poupadores, usa a novilíngua de Orwell. Ele vai mesmo é desestimular a poupança porque necessita de dinheiro para manter sua gastança e amplianção do tamnho do estado.

E aí oposição? Não vai contraditar?

A democracia venezuelana (pelo menos segundo a corte de Obama)

Vejam que coisa. Hugo Cháves tirou dos governadores de oposição o controle de portos e aeroportos em mais uma medida para asfixiá-los economicamente. Hilary Clinton pode ficar tranquila, a assembléia venezuelana, dominada pelo ditador, aprovou uma lei neste sentido. Se está em lei, tudo bem.

Clinton e o novo salvador deveriam ler Montesquieu que afirmava que quando um poder se subordinava a outro, a democracia deixava de existir. No caso da venezuela, judiciário e legislativo estão dominados pelo presidente. Na prática, o executivo já acumulou as funções dos três poderes.

Nada de extraordinário. Este negócio de independência dos poderes sempre foi um pé no saco para a esquerda. O que eles gostam mesmo é do tal “executivo forte”. Uma espécie de ditadura com outro nome.

De uma maneira ou de outra, o socialismo sempre termina em opressão.

Não pode estar certo

Folha:

O delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz defendeu ontem em São Paulo que “ocupar fazenda de banqueiro bandido é dever do povo brasileiro”. Manifestou assim seu apoio à invasão da fazenda Espírito Santo, de propriedade do banqueiro Daniel Dantas, por 280 militantes do Movimento dos Sem-Terra (MST), no último dia 28.

Comento:

Dizer o que? Um delegado da polícia federal fazendo discurso para militantes do MST e dizendo que invadir as terras, um ato ilegal, é um dever? Vejam que ele trata Daniel Dantas como bandido condenado. Parece que a presunção da inocência não vale para todos, apenas para os que tem determinado pedigree. Eu posso achar que o banqueiro é um bandido, o brasileiro também, mas um delegado da polícia federal fazer isso em público e já pedir a punição, extra-judicialmente, é grave.

Um dos problemas do petismo é o enfraquecimento das instituições. Essa é uma das heranças, se não a maior, que ficará para o próximo governo. Seja ele qual for.

Sobre um bispo, a imprensa e a mediocridade

Durante a semana inteira li em tudo que é jornal a notícia que o bispo de Recife teria excomungado a mãe e os médicos responsáveis pelo aborto de uma menina de 9 anos. Os jornais televisivos noticiaram o mesmo fato. A Folha de São Paulo publicou um editorial sobre o assunto. Diz no primeiro parágrafo.

CAUSA ESPANTO a iniciativa do arcebispo de Recife e Olinda, dom José Cardoso Sobrinho, de excomungar a equipe médica e a mãe da menina de nove anos submetida a aborto para interromper gravidez. Em depoimento à polícia, o padrasto disse que abusava sexualmente da garota, que mora em Alagoinha (PE).

No dia 7 de março publiquei aqui:

O ponto foi o anúncio da excomunhão dos médicos e pais por um bispo de Recife e, principalmente, a reação que se seguiu. Um dos casos que a excomunhão é automática é o aborto, não depende de processo ou ato de um religioso.

Argumentei que o bispo não tinha excomungado ninguém, apenas tornado público o que já era automático. Poderia eu, um reles blogueiro na multidão da net, estar certo e o editorial de um dos maiores jornais do país estar errado? Um editorial?

O bispo está nas páginas amarelas da Veja. Disse ele:

O que o senhor diria aos católicos que condenaram sua atitude?


Antes de tudo, quero deixar bem claro que não fui eu que excomunguei os médicos que praticaram o aborto e a mãe da menina. Isso é falso. Eu não posso excomungar ninguém. Eu simplesmente mencionei o que está escrito na lei da Igreja, o cânone 1 398, do Código de Direito Canônico, que está aí nas livrarias para qualquer um ler. Por essa lei, qualquer pessoa que comete aborto está excomungada, por uma penalidade que se chama latae sententiae, um termo técnico que significa automática. Então, não foi dom José Cardoso Sobrinho quem os excomungou. Eu simplesmente disse a todos: “Tomem consciência disto”. Qualquer pessoa no mundo inteiro que pratique o aborto está incorrendo nessa penalidade – mesmo que ninguém fale nada.

Este é apenas um exemplo em mil do compromisso de boa parte da mídia com a verdade. Podem discordar ou concordar com o bispo, é de cada um, mas não podem acusá-lo do que não fez, muito menos em um editorial de jornal! Será que não é possível discordar do bispo sem falsear a verdade?

Qualquer um pode discordar da Igreja Católica. Engraçado que o cristianismo e o judaísmo são as duas únicas religiões que são constantemente criticadas pelos ocidentais. Qualquer outra religião, ou culto, é tratada com respeito e admiração. Não vejo em nenhum jornal ou revista uma crítica ao budismo, hinduísmo ou o islã. Esta última então é tratada cheia de dedos. Outro dia um cineasta holandês foi impedido de entrar na Inglaterra para exibir um filmete de 17 minutos que criticava o islamismo. Mas tudo isso é outra estória.

O fato mais grave aqui é que o maior jornal brasileiro mostrou no mínimo o total desconhecimento do assunto que estava tratando. Não sou católico, mas uma rápida consulta na internet me mostrou duas coisas. A primera, que a excomunhão era automática (o bispo não a praticara); a segunda, que é uma penalização que só vale para os católicos. Eu mesmo estou inserido em um dos seus artigos, por abandonar a religião. Algum problema? Nenhum. Pois eu não comungo com a totalidade dos códigos da Igreja Católica! Sou indiferente, portanto, ao que um bispo pode achar de mim.

Em 1984, um ex-propagandista soviético chamado Yuri Bezmenov denunciou todo um esquema de subversão efetuado há décadas pelo regime comunista. Um dos pontos que tocou foi o papel da mídia. Os soviéticos aproveitavam-se da mediocridade dos jornalistas para espalhar sua política de subersão. Em sua maioria, estes jornalistas eram inocentes úteis, nem sabiam o que estavam fazendo. Era homens investidos de grande poder, com capacidade de influenciar na vida das pessoas e ao mesmo tempo funcionários acomodados da grande mídia. Seu traço principal era justamente a mediocridade.

Quando se lê o que se escreve por aí por jornalistas, vejo que Bezmenov tinha razão. A mediocridade é assustadora. Assim a Folha resolve criticar um bispo pelo que não fez e demonstra que meia hora de internet lhe daria pelo menos um conhecimento mínino do assunto. Considerando, é claro, que o jornal tenha agido apenas por desconhecimento.

Finalmente, sou totalmente a favor da liberdade de imprensa, ninguém deve ser impedido de escrever o que bem entender. Apenas sonho que a sociedade tenha um pouco mais de entendimento para usar seu direito de ignorar o que é dito pelos picaretas. E que estejas caiam no ostracismo pela sua absoluta falta de respeito pela verdade.

Nacionalismo mineiro

Estadão

O lançamento hoje da pré-candidatura do ministro das Comunicações, Hélio Costa, ao Palácio da Liberdade, serviu de pano de fundo para que o PMDB mineiro fizesse um explícito gesto de apoio ao projeto presidencial do governador Aécio Neves (PSDB). Com críticas à “supremacia paulista” no Palácio do Planalto, líderes do PMDB estadual reforçaram o assédio ao tucano e defenderam a “união de Minas” para a eleição de um político do Estado para a Presidência.

Se o nacionalismo costuma despertar em minha pessoa alguns instintos de repulsa, o “estadismo” me causa ainda mais asco. Por que Minas? Por acaso o mineiro é melhor do que o cearense? Ou gaúcho? Ou carioca? Ou mesmo paulista? Qualquer político tem o direito (tirando o PMDB, é claro) em ser candidato a presidência da república, mas em função de sua própria pessoa, não do local onde nasceu ou que fez política. Aliás, dizem as más línguas que Aércio gosta mesmo é do Rio de Janeiro.

Tudo isso é uma grande bobagem e até certo ponto ruim para o país. Já morei em vários locais do Brasil e apesar de reconhecer as peculiaridades de cada Estado que morei, o que sempre me chamou atenção era o que nos aproximava, não o que nos afastava. O brasileiro em geral tem características comuns suficientes para se reconhecer como tal em qualquer lugar do Brasil ou mesmo do mundo. Para o bem e para o mal.

Acho que quando os mineiros se unem em um argumento destes para pleitear a presidência estão na verdade se diminuindo. Só faltam pedir cotas para a presidência! Menos, menos! Aécio é homem importante de um dos maiores partidos do país, governador de um dos maiores e mais populosos estados da federação, extremamente bem avaliado. Tem credenciais para pleitear ser candidato, embora ache que não é sua vez.

Deveria estar trabalhando para unir seu partido para a difícil batalha de vencer o petismo.

Se é que deseja vencer esta luta. Tenho minhas dúvidas.

Progresso?

Nota da Folha de São Paulo:
A Faculdade Trinity fez pesquisa com 55 mil pessoas nos EUA e comparou com 1990, ou 18 anos antes. Os que se dizem “sem religião” subiram de 8,2% para 15%. São 30% os que não se casaram no religioso e 27% não querem cerimônia religiosa em seus funerais. A proporção de católicos decresceu no nordeste de 43% para 36%, mas cresceu na Califórnia, Texas e Flórida, em função dos hispânicos. (nota no ESP de 10/03)

Aloízio Amorim, um blogueiro que admiro, deve estar muito feliz com este avanço. Eu, de minha parte, lamento muito. O que para uns é progresso, para outros é regressão. E explicação.