A mídia americana começou mal a cobertura do governo Obama; o que era de se esperar tamanha foi a torcida por sua eleição. Por torcida entenda-se toda uma organização para que o candidato fosse jamais questionado e uma campanha difamatória contra a chapa republicana que envergonha a liberdade de imprensa (se é que isso ainda existe).
A mídia resolveu que só vai divulgar números favoráveis ao candidato. Assistindo a CBS, ABC, NBC, CNN e etc, o americano não vai saber que:
- A decisão do presidente de liberar fundos para entidades que promovem o aborto como forma de planejamento familiar foi apoiada por 38% dos americanos e rejeitada por 58%.
- O fechamento de Guantánamo foi aprovado por 44% e rejeitado por 50%.
- Apenas 38% dos americanos acham que o plano de ajuda econômica de Obama deve ser aprovado do jeito que está.
- A aprovação de Obama como presidente caiu de 83% para 63% em e semanas.
Um presidente não deve se pautar pelo humor do eleitorado, mas não cabe a mídia esconder a percepção do povo sobre as decisões do governo. Parece que os americanos estão tendo lição de como não fazer jornalismo com seus colegas brasileiros.
O fato é que a grande mídia americana apostou sua reputação na Obamania. A idéia de que podem ter apostado em uma canoa furada deve estar começando a incomodar as redações. O que for possível fazer para proteger Obama do Obama será feito.
Custe o que custar.