Custos do pacifismo

imagem2

Em 2005, Ariel Sharon retirou todas as tropas israelenses da Faixa de Gaza e os assentamentos judeus. Era um esforço para progredir no esforço de paz, um esforço incondicional.

A faixa de Gaza experimentou então uma guerra civil entre palestinos que termiou com o poder nas mãos do Hamas, que defende o fim de Israel. Desde então, a Faixa de Gaza tornou-se uma plataforma de lançamentos de foguetes contra o estado israelenses.

Em um estranho raciocínio, Israel é o único país do mundo que não pode reagir a ataques de um país vizinho. A ONU consegue não repreender o massacre de 300 mil pessoas no Sudão, mas vê uma catástrofe nos 500 mortos palestinos. Por que será que as Nações Unidas estão sempre do lado de ditaduras e contra as democracias ocidentais?

Ah, mas os foguetes palestinos são arcáicos. Deve então Israel optar por esperar que tenham foguetes melhores, que causem mais baixas, para que possa reagir? Melhor ainda, o governo israelense deve colocar crianças na linha de tiro para ter alguns corpos para exibir na televisão em ganhar simpatia deste mundo sem valores que se tornou a cultura ocidental.

Qual a opção que Israel tem? Deixar de existir? Pedir proteção da ONU? Logo da ONU? Dialogar com Hamas? Como? Este defende publicamente que sua guerra é até o extermínio do estado israelense, até o último homem. Como dialogar? Pedir mediação da comunidade européia? Esta que está cada vez mais encantada com o radicalismo islâmico? Estados Unidos? Com Obama?

Israel só tem a si próprio para sobreviver.

O mundo lhe virou as costas quando ficou em silêncio quando este gráfico estava sendo construído.

Sobre as Doutrinas Modernistas

Mais uma obra de referência deste blogueiro.

Sobre as Doutrinas Modernistas foi escrito por Pio X em 1907. O papa apresentou sua análise dos fundamentos que existiam por trás das correntes de pensamento que ganhavam a Europa e alertava sobre para onde levariam a humanidade. Combatia principalmente a penetração das doutrinas modernistas no ceio da Igreja pois os modernistas escondiam-se em uma falsa fé para propagar suas idéias fazendo “promiscuamente o papel ora de racionalistas, ora de católicos, e isto com tal dissumulação que arrastam sem dificuldade ao erro qualquer incauto;”

Para ler mais.

Para ler a encíclica.

Começa 2009

“O Governo brasileiro deplora a incursão militar terrestre israelense na Faixa de Gaza, que tende a agravar ainda mais o conflito israelo-palestino.” Reiterando declarações anteriores em que conclama ambas as partes a se absterem de atos de violência, o Governo brasileiro apóia os esforços, inclusive no Conselho de Segurança da ONU, por um cessar-fogo imediato, de modo a permitir a pronta retomada do processo de paz.

Assim começamos 2009. De um lado temos um governo democrático que luta há meio século pelo seu direito de existir; direito que foi legitimado pelo holocausto. De outro, um grupo de fanáticos terroristas, que usurpou o poder à força e mantém seu povo na miséria para usá-lo como instrumento de pressão. Um caso  que se a comunidade internacional tivesse um lado, só poderia ser o do combate sem tréguas ao terrorismo islâmico.

Leio que pela Europa aparecem protestos, todos contra Israel. Quando o Hamas disparava foguetes sobre cidades israelenses, com vítimas, ninguém se pronunciava. Na cabeça de muitos, o combate dos terroristas é legítimo, como foi legítimo o ataque de 11 de setembro. A culpa é sempre das vítimas do terror. Não sei bem porque, mas existe todo um romsuicidebomberantismo em torno de homens barbudos com explosivos amarrados na cintura. Atribuem ao islamismo extremado alguma idéia libertadora e redentora em torno dos pecados do ocidente. Não percebem que os pecados do ocidente estão intimamente ligados aos princípios que impulsionam a loucura de querer reformar a humanidade em torno de um ideal redentor, de impor ao homem como deve viver. O islamismo radical nada mais é do que mais uma forma de coletivismo, de submissão da individualidade.

O papel do Brasil nesta crise é mais uma vergonha para a diplomacia brasileira. Uma coleção fantástica para apenas 6 anos de lulismo. Neste período:

  • condenamos o governo da Colômbia por combater um grupo narco-terrorista que há décadas trás o horror ao povo colombiano.
  • aceitamos que uma empresa brasileira fosse tratada como bandidos e roubada por um aprendiz de ditador na Bolívia.
  • Fizemos a mesma coisa no Equador.
  • Saldamos Hugo Chávez como exemplo de democrata
  • Solicitamos que a OEA peça desculpas a mais velha ditadura existente no mundo.
  • Reconhecemos a China como economia de mercado e um país democrático.
  • Lamentamos o resgate da mais importante refém das FARCs

E agora tratamos Israel como agressor e defendemos que negocie, em condições de igualdade, com um partido que usa o terrorismo como forma de atuação política. E sem exigir que abandone esta opção.

O mundo perdeu a noção da realidade. Mais uma vez afirmo: estamos no maior período das trevas da história da humanidade. E muita água ainda vai rolar.