Voltando

Depois de umas férias de duas semanas, o blog volta à ativa.

Neste período fiquei longe das notícias, da sugeirada do governo petista e da esquerdização mundial. Obama tomou posse sob aplausos mundial, o que costuma ser um mal sinal. O Brasil deu asilo a um terrorista italiano e agora já é estigado a abrigar os simpáticos terroristas presos em Guantamo. Aquela prisão para criminosos que fica dentro de uma prisão para pessoas comuns. Por incrível que pareça aquela tem mais direitos do que esta. A crise econômica está cada vez mais presente no Brasil.

Em resumo. Perdi muita coisa mas na verdade não perdi nada. Dá para entender?

Mais de 40% sobre o material escolar

Esta é a carga tributária que incide sobre o material escolar. Na hora de reclamar dos preços, o brasileiro deveria olhar para seu governo que taxa a educação com este espantoso número. É um número para ter na cabeça toda vez que o apedeuta resolver falar sobre o avanço educacional no país. Tudo mentira.

O que se deseja é a perpetuação da pobreza.

Para que os ratos alimentem-se dela.

Um artigo correto

E depois de décadas em que não me vi capaz de distinguir entre os bons mortos e os maus mortos ou, como Camus costumava dizer, entre as “vítimas suspeitas” e os “executores privilegiados”, sinto-me também profundamente perturbado pelas imagens de crianças palestinas que foram mortas.

Um artigo corretíssimo do filósofo francês Bernard Henri-Lévy.

Íntegra aqui.

Brincando de vermelho e azul

Reinaldo Azevedo gosta de fazer vermelho e azul para contestar os artigos e editoriais que são publicados na imprensa brasileiro. É um bom exercício de dialética; o leitor pode confrontar duas visões opostas e procurar formar suas próprias opiniões ou mesmo melhorar as que já possui. Lendo o artigo de um tal Salem Nasser, doutor em direito da USP (onde mais?), não resisti e resolvi fazer um azul e vermelho também. O artigo em vermelho, cor usurpada pelos comunistas, minhas considerações em azul.

Cortinas de fumaça
SALEM H. NASSER
Com a tese da legítima defesa, tenta-se negar o que é óbvio a qualquer aluno de direito: Israel viola diversas normas internacionais.

No resumo Nasser acerta totalmente, talvez seu único em todo artigo. Realmente é óbvio para qualquer aluno de direito brasileiro que Israel viola as normas internacionais. O que diz mais sobre os estudantes brasileiros do que das normas internacionais. Ainda mais com um professor como Nasser.

É POSSÍVEL ver, aqui e ali, os corpos que se acumulam e fazer as contas: mais de 750 mortos, um terço deles crianças, e mais de 3.000 feridos, metade deles mulheres e crianças. Somos, no entanto, os que estamos fora de Gaza, bombardeados com discursos que pretendem essencialmente nos fazer esquecer que os cadáveres existem e se multiplicam.

Ninguém ignora os cadáveres de gaza, mas a proporção de mulheres e crianças está bastante exagerada. Será que Israel é tão perverso que só atira nelas para afrontar a “opinião pública mundial”? Ademais, onde estão estes bombardeados discursos que nos fazem esquecer estes cadávares? Por toda parte praticamente só se ver o ataque à Israel

Uma após a outra, são desfraldadas as cortinas que, se não fizerem desaparecer os mortos, nos farão vê-los com outras cores e, eventualmente, justificar o massacre.

O “massacre” já está sendo contado pelos quatro cantos sem cortina nenhuma. Será que não haveria bem menos vítimas “civis” se o Hamas procurasse defender os seus ao invés de expô-los como carne em uma açougue? Para o deleite da imprensa e “pensadores” como Nasser?

A afirmação de que os ataques israelenses são uma resposta aos foguetes palestinos e constituem o único remédio possível é tão falsa que não deveria resistir a um instante de reflexão. No entanto, o mantra é repetido com tamanha calma e com tamanha insistência que se transforma tanto em discurso oficial da imprensa, dos diplomatas e dos estadistas quanto em ponto de partida para qualquer leitura dos fatos.

Observem que a tese não deveria resistir a um instante de reflexão, mas o autor não tem este instante. Não quis dividir com o leitor porque a tese não se sustenta. Eu não sei que imprensa ele costuma ler, mas está difícil um jornal que defenda o direito de defesa por parte de Israel. Diplomata então! Celso Amorim escreveu uma nota repudiando o ataque de Israel, Hugo Cháves expulsou o embaixador israelense. Só para citar algumas “defesas” da diplomacia mundial.

O simples fato de que esse discurso encontra um lugar e as pessoas se permitem sustentá-lo com ares de grande seriedade é suficiente para embaçar a visão de quem porventura pensasse questionar a legalidade das ações israelenses e as de seus líderes.

Eu não sei o que ele anda vendo na televisão ou lendo nos jornais. Se existe algo bem embaçado é a disposição das pessoas, em geral, em flertar com o terrorismo como uma forma legítima de enfrentar o “imperialismo” que enxergam nos Estados Unidos e Israel, uma espécie de 51º estado americano.

Com a tese da legítima defesa, tenta-se negar o que se faz evidente a qualquer estudante de direito internacional: que Israel viola inúmeras normas internacionais e que os líderes israelenses e seus comandantes militares estão cometendo diariamente crimes de guerra e crimes contra a humanidade e que, num mundo em que o direito fosse menos refém da política, seriam todos julgados pelo Tribunal Penal Internacional.

Nasser parece não reconhecer a tese de legítima defesa. Nenhuma palavra sobre os 3000 foguetes disparados pelo Hamas contra civis israelenses. Nem sobre a execução dos membros do Fatah. Pela tese de Nasser, ao final da II Guerra Mundial, estariam nos tribunais de Nuremberg, sendo julgados por crimes de guerra, os Estados Unidos, a Inglaterra, até mesmo o Brasil; basta ver a quantidade de civis alemães que morreram no conflito; inclusive mulheres e crianças.

O direito internacional avançou muito durante o último século, ao longo do qual manteve em seu cerne a preocupação com a paz e com a segurança internacionais. Suas normas incorporaram valores tais como a proteção dos inocentes e o combate à impunidade. Instituições foram criadas para preservar a paz e para julgar os criminosos.
Mas esse mesmo direito traz em si os traços de sua própria fraqueza e, nestes dias, se faz pequeno, se faz ausente, junto com suas instituições.

Quem protege os israelenses inocentes? A comunidade internacional lhe deu as costas. Estas instituições estão repletas de ditadores e assassinos. Basta constatar que existe um representante do governo cubano analisando violações dos direitos humanos. Poderia ser uma piada; infelizmente não é.

Acompanhar a crônica dos eventos e contar os mortos e as tragédias tampouco basta para enxergar claramente. É preciso levantar o olhar e lembrar o contexto em que se inscrevem os ataques do momento.

Aleluia! Irreparável! Tudo certinho neste parágrafo. Enfim concordamos em algo!

Israel há muito trabalha para tornar impossível um Estado palestino viável e para forçar os palestinos a renunciarem a seus direitos históricos e legítimos. Ao longo do tempo, com o apoio incondicional dos EUA, com a aceitação complacente da Europa, adquiriu o apoio dos líderes do Fatah e de vários governos árabes. Resta agora impor aos palestinos uma liderança e um caminho diferentes daqueles que eles elegeram, derrubar o Hamas e extinguir a resistência ao esvaziamento dos direitos palestinos.

Mentira! Em 1999 Israel fez uma proposta audaciosa. Devolução de 90% dos territórios ocupados, Arafat negou. Israel reconhece o direito de existir da Palestina, tanto que retirou-se de Gaza para sinalizar esta disposição. O que não reconhece como legítimo é o direito dos palestinos em destruir Israel.

O que está em jogo agora é mais do que a capacidade dos palestinos de lançar foguetes contra Israel. O que se está desenrolando é um capítulo decisivo do jogo geopolítico no Oriente Médio. Israel precisa dar uma demonstração cabal de sua força e de sua capacidade militar e pretende eliminar um dos últimos obstáculos à capitulação palestina. Se, ao final dessa campanha, os palestinos ainda tiverem a capacidade de resistir, Israel terá sofrido uma derrota relativa.

Israel não pretende a capitulação palestina. Nasser confunde palestino com o Hamas. A maioria do povo palestino não quer a guerra de extermínio, quer apenas um território e o direito de cuidar de sua vida; coisa que o próprio Hamas negou nos três anos que governou a faixa de Gaza. Ao final do conflito, o Hamas ainda terá capacidade de reagir, mas seguramente será menor do que a de antes. Será então uma derrota?

Para enxergar, é preciso também decifrar e não se deixar hipnotizar pelo circo da diplomacia oficial. Para entender, é preciso aceitar que discursos vazios nas cúpulas ensaiadas e abortadas, nas discussões do Conselho de Segurança e nas entrevistas são apenas isto: discursos vazios.

Interessante. Estaria certo se Nasser não visse nestas cúpulas uma defesa de Israel quando o que acontece é exatamente o contrário. O Conselho de Segurança da ONU só não condenou Israel porque os Estados Unidos estão lá, vetando. O resto flerta perigosamente com o terrorismo.

As posições dos Estados e das instituições se fazem conhecer pelos atos e omissões e pelas suas consequências. Para além da encenação, deve-se perceber que, na prática, a comunidade internacional está dando a Israel tempo para levar a cabo a missão.

O que deseja Nasser? Que as Nações Unidas mandem tropas para enfrentar Israel? Por que a mesma comunidade internacional não tratou de enfrentar o Hamas?

Assim como o direito se apequena porque a política o remete a um canto escondido, falta à diplomacia uma coluna vertebral moral.

Moral mesmo é o Hamas usar crianças e mulheres como escudos.

A verdade, inconfessada, é que a comunidade internacional há muito desistiu de encontrar uma solução justa para a questão palestina e busca agora apenas um fim para essa questão. E, ao que parece, se esse fim vier pela via dos massacres e dos crimes, então que assim seja.

Nenhuma palavra sobre o Hamas e seus massacres e crimes. O fato do grupo terrorista não promover um massacre em Israel é um só: não podem. Enquanto existir um grupo terrorista com poder de bombardear diariamente Israel a solução será impossível.

É preciso não se deixar anestesiar nem aceitar os véus como uma bem-vinda cegueira. É preciso não se render à opressiva sensação de impotência diante dos números que contam as massas ensanguentadas e inertes.

Mais um humanista que escolhe cadáveres para defender sua posição. Parodiando Orwell: todos os cadáveres são iguais, mas algum são mais iguais que os outros.

É preciso enxergar os cadáveres e, para além deles, os seres humanos.

E quem não está enxergando? O problema é que Nasser julga-os de acordo com uma causa. É incapaz de enxergar as vítimas do Hamas, mas os palestinos os comove. Essa capacidade seletiva de se sensibilizar pelo ser humano é um dos traços dos humanistas. São para eles que o Hamas usa suas mulheres e crianças como escudo humando. Sob o silêncio cúmplice da imprensa mundial, diplomatas e políticos.

Niemeyer e Stálin

Uma obra fantástica do historiador inglês Simon Sebag Montefiore, sobre a juventude de Stálin, que tem alcançado enorme sucesso na Europa, reabilitando a figura do grande líder soviético, tão deturpada e injustamente combatida pelo mundo capitalista.

Pois é, poucos são os comunistas que ainda possuem a coragem de defender este açougueiro, um dos maiores, senão o maior, assassino da humanidade. Como podemos observar, nem a idade foi capaz de dar um pouco de luz na cabeça pertubada de Niemeyer.

É engraçado ver este senhor, no alto de toda riqueza que acumulou honestamente na vida, fruto de seu talento, reclamar do mundo capitalista. Aliás, troco a palavra. Não é engraçado, é trágico.

O retrato de um homem que nunca procurou encontrar a verdade. Abraçou um mundo como idéia e foi com ele até o fim.

Que Deus receba sua alma.

Celso Amorim vai à Gaza

Agora vamos para o fundo do posso da diplomacia.

Celso Amorim vai à faixa de Gaza para prestar sua solidariedade aos terroristas do Hamas e mais uma vez condenar Israel. Como se a posição brasileira tivesse alguma relevância para o que acontece no Oriente Médio.

Nos tornamos um país sempre disposto a correr em auxílio dos amorais, dos que usam o terror como arma de atuação política.

O país faliu.

O papel da ONU

onu_800

A ONU tem um papel importante em todos os conflitos que acontecem no terceiro mundo. De uma forma geral, ela sempre se posiciona contra as democracias ocidentais. Foi assim durante todo o processo de descolonização da África. É assim nos dias de hoje.

A imagem que temos da ONU é pautada pela ação humanitária, mas esta não é sua única face. De um modo geral a ONU é mais uma peça no jogo contra a liberdade, apesar de ser financiada, e fortemente, pelo capitalismo.

As Nações Unidas são dominadas por países que vivem alguma forma de regime autoritário. Pode ser em menor grau, como o Brasil, ou pode ser uma ditadura, como Cuba. É difícil passar qualquer resolução contra ditadores e mesmo contra terroristas.

É bom lembrar que o Brasil, em um dos seus espetáculos mais vergonhosos de política externa, votou contra uma resolução que condenava o governo ditatorial do Sudão pelo impressionante massacre de  300 mil pessoas. E foi assim com todos os massacres africanos do século XX. Se era o próprio governo promovendo, tudo bem. É preciso respeitar a auto determinação dos povos.

Se não fosse pelos Estados Unidos, já teria saído uma resolução no Conselho de Segurança da ONU contra Israel, que se defende de terroristas. Mais um argumento pela permanência do direito de veto dos 5 membros permanentes.

Já apareceu um enviado da ONU para acusar os israelenses de crimes de guerra. Claro que este mesmo enviado, que passou anos na Palestina, é incapaz de dizer o mesmo do Hamas, que só não causa mais vítimas civis porque Israel protege sua população. Também ficou em silêncio quando os membros do Hamas degolaram os membros do Fatah.

Quando a Líbia bombardeou e cercou um grupo do Hezboslah em uma operação que causou a morte de 600 pessoas, inclusive mulheres e crianças, não se escutou nem um pio de comoção dos humanistas e da ONU. Na África não havia problema em preto matar preto, ou preto matar branco; no Oriente Médio não há problema em palestino matar palestino, árabe matar terrorista. O que não pode é branco matar preto ou judeu matar terrorista. Alguns sangues humanos são mais importante do que os outros.

E no meio dessa carnificina a ONU aparece como ponto de socorro para ditadores, comunistas e terroristas. Quando esta organização terá a coragem de agir para valer contra o terrorismo? Contra genocídios? Contra o totalitarismo?

Desconfio que jamais. O papel da ONU no mundo é outro. Faz parte de um longo processo que objetiva a inserção completa de todo indivíduo em um todo coletivo como pregava Hegel.  Por isso a simpatia mal disfarçada por todo e qualquer ação humana que seja contra a individualidade.

Folha de São Paulo de braços dados com o terror

É vergonhoso o papel da imprensa brasileira na cobertura dos acontecimentos em Gaza. A Folha deu a seguinte manchete: Israel bombardeia escola da ONU. A impressão é que os chefes militares israelenses reuniram-se e resolveram se vingar das críticas atacando uma instalação das nações unidas. Claro que não possuem a coragem de fazer as claras esta acusação, prefere deixar que o leitor tire esta conclusão.

O jornal deveria se perguntar:

1. A escola estava sendo usada como local de lançamentos de foguetes como alega Israel? Qual o papel da ONU neste caso?

2. O que Israel teria a ganhar politicamente ao atacar uma escola cheia de crianças? Mais intolerância do mundo?

3. Quem está protegendo suas crianças e quem está usando-as como escudo?

4. É possível uma posição de neutralidade entre um estado democrático e um grupo terrorista? Ou a neutralidade já é uma posição?

Os jornalistas da Folha, assim como boa parte do mundo dito civilizado, ao exibir os corpos de crianças para defender suas teses anti-semitas estão abraçando o terror e talvez sejam moralmente mais responsáveis pela morte destas crianças do que os terroristas do Hamas ou o próprio estado de Israel. Explico.

Por que o Hamas usa crianças e mulheres como escudos? Porque sabem que choverão jornalistas ocidentais para exibir estas imagens e pressionar o governo israelense. Não teria sentido a morte de civis inocentes se não houvessem tantos humanistas ávidos por estas imagens.

No fundo, são piores que os terroristas. Estes ao menos arriscam a vida por suas certezas. Os que criticam Israel por se defender, nem isso. Usam do sangue humano para dar vazão ao próprio orgulho e vaidade. Abraçados a suas falsas certezas, no conforto de suas casas, advogam a monstruosidade como forma legítima para impor idéias. São monstros morais. Só não sabem ainda.

Por que o ocidente é melhor

Um artigo que defende a superioridade da sociedade ocidental sobre qualquer outra. A base é a dúvida libertadora. A busca pela sabedoria como defendiam os gregos é um esteio para a evolução da sociedade como um todo. Por isso me causa espanto a volúpia como o próprio ocidental defende o abandono de seus valores e olha fascinado para a cultura oriental, aceitando-a como mais elevada. Será que o grande problema de nossa sociedade é que passamos a ter certezas demais ao invés de dúvidas? Que esquecemos uma das grandes lições de Sócrates, só sei que nada sei?

Why The West is Best

Escolhendo fatos

O número de acidentes de carros nos feriados de fim de ano aumentou 7% em relação ao ano passado. É claro que a lei seca fica em discussão. Os jornais trazem “avaliações” de inspetores de polícia dizendo que senumeros não fosse pera nova lei, aprovada sem discussão na sociedade, seria ainda pior. Não discuto. Pode ser realmente que seja verdade. O que quero chamar a atenção é este método de raciocinar que desafia qualquer lógica.

Digamos que o número tivesse reduzido. O que os mesmos especialistas, se é que inspetor de trânsito é agora especialista em interpretação de números, estariam dizendo? Que teria reduzido por causa da lei seca. Mas aumentou. Aí não tem nada a ver com a lei seca. Deveriam ter menos certezas e mais dúvidas, seria bem melhor para todos.

Vou dizer que a lei seca não evita acidentes? Não tenho esta certeza. Só levanto alguns pontos:

  • A lei seca está punindo os motoristas irresponsáveis, que causavam acidentes, ou motoristas comuns por conta de um miligrama a mais de álcool?
  • A lei seca não pode está gerando um sentimento nos demais motoristas que basta não beber?
  • A polícia não estaria colocando esforços demais para pegar alguns miligramas de álcool em detrimento de outro tipo de ações que poderiam ser mais eficazes? Tipo prestar atenção em excesso de velocidade?
  • Como fica a questão da punição para homicídios culposos? Por que isso não entra em discussão? Remediar também não seria uma forma de prevenir? Pelo menos neste caso?
  • Toda a discussão do efeito da lei seca não estaria tirando a atenção em outros fatores, talvez mais significativos, como a qualidade das estradas, sinalização ou mesmo o efeito do sono?
  • Em um país onde se tanta coisa inútil tem que passar pelo parlamento não é uma incoerência que um ato desses tenha sido tomado em um gabinete de burocratas, sem qualquer discussão envolvendo a sociedade?

Bruno Tolentino em sua última aula deu um conselho aos jovens: tenham menos certezas e mais dúvidas.

É um bom ponto de partida para entender a realidade.