Nem todos

Folha:

Entidades de procuradores federais e de advogados públicos da União divulgaram notas nos últimos dias em apoio à AGU (Advocacia Geral da União) e à contestação do órgão que considerou perdoados pela Lei da Anistia os crimes de tortura cometidos por agentes públicos durante a ditadura militar (1964-1985).

A Unafe (União dos Advogados Públicos Federais do Brasil), por exemplo, criticou indiretamente os ministros Tarso Genro (Justiça), Paulo Vannuchi (Direitos Humanos) e Dilma Rousseff (Casa Civil), que, publicamente, condenaram a contestação da AGU.


Comento:

A grande razão da anistia de 1979 foi colocar uma pá de cal sobre o passado e evitar uma divisão no país. Este objetivo vou alcançado e a divisão ideológica da época do regime militar __ atentar para o termo correto __ foi superada, permitindo uma nova fase para a vida política nacional.

Os que querem solapar a lei defendem que os tempos mudaram, que trata-se apenas de uma questão de justiça. Que não há nenhum mal no debate. Estão enganados. Querem uma nova separação da sociedade brasileira? Querem reviver antigos conflitos? É o que pode acontecer se forem abertas velhas feridas. O problema não é revisar a lei, é revisá-la sob o critério de alguns.

Por que não defendem a extinção pura e simples da lei da anistia? Por que não vamos todos julgar torturadores, seqüestradores, assassinos, ladrões e todos os crimes do período? Eu topo. Quero ver Franklin Martins no banco dos réus por seqüestro, quero ver Dilma Rousseff por terrorismo, o mesmo para Genoíno, e todos os demais. Vanuchi e Targo Genro querem ser humanistas? Então devem ser por completo e não para a metade que os interessa.

Defender a condenação do Coronel Ustra é fácil, né Vanuchi? Quero ver defender o mesmo para Fidel e Raul Castro. No primeiro caso não conseguiriam nunca uma condenação porque não é possível conseguir provas onde elas não existem. Já no segundo…

De volta!

Depois de um breve período de ausência, o blog volta ao normal. Tudo como antes, claro. Nada de “changee!!” neste espaço!

Pois é, Obama foi eleito. Pelo que acompanhei ficou parecendo que foi uma vitória arrasadora. Não foi. Mesmo com o apoio massacrante da imprensa, que negou-se a discuti-lo, passado ou presente, até o apoio mundial à sua candidatura, venceu com apoio de 52% do eleitorado contra 48% do velho que carregava o peso da impopularidade do governo Bush. Não lembro de um candidato de situação chegar tão longe com um panorama econômico tão adverso.

Não é que depois de sua eleição o New York Times resolveu chamá-lo de Barack Hussein Obama? Fazê-lo antes do pleito era quase um crime! Agora já não importa mais, né? A mídia está eufórica, conseguiu ver eleito o seu messias. Que fique bem claro este comprometimento. Saberá ela ser crítica ao seu governo como foi do atual presidente? Duvido. Os barões da mídia tentarão, como sempre, decidir o que é notícia e o que não é. O poder dos blogs em vencer o cerco da mídia tradicional será testado como nunca.

No Brasil, tudo como antes. Lula continua mandando, mas agora com certo receio de uma recessão que o colocaria em má situação para o fim de seu governo. Mitos se constroem. Mas de destroem também.

O STF parece realmente empenhado em desfazer o estado policial que se formou a sombra da popularidade do presidente. O que se pretendia um Eliot Ness brasileiro __ é bom lembrar que o americano fazia tudo extritamente dentro da lei, o que não foi o caso de Protógenes __ está as voltas com a lambança que arrumou. De paladino da justiça para investigado e, em um futuro próximo, processado, não demorou muito. Sinal que algumas instituições ainda resistem ao petralhismo que como um câncer espalha-se por todo o estado.

De quebra ainda sobrou para o juiz De Sanctris, aquele que afrontou o presidente do STF e que pretende fazer justiça social com suas decisões. É bom lembrar sempre o juiz de O Mercador de Veneza, um texto de Shakespeare, que é instigado a relaxar o cumprimento da lei para se atingir um bem maior:

__ (…) E eu lhe peço para moldar a lei à sua autoridade este uma única vez; para fazer um enorme bem, faça um mal mínimo e imponha limites à crueldade do propósito deste demônio.

__ Impossível; não há poder em Veneza que possa alterar um decreto sacramentado. Ficaria registrado como um precedente, e muitas ações legais equivocadas, uma vez dado esse exemplo, choveriam sobre o Estado.

A lei deve ser cumprida. Principalmente por quem é responsável por seu cumprimento.

Por fim, na excelente entrevista de Demétrio Magnoli na Veja da última semana, mais um entendimento sobre a diferença entre esquerda e direita. A esquerda estaria ligada a uma corrente política que expressa o entendimento de que a igualdade seria o maior valor de uma sociedade enquanto que a direita expressaria a corrente que defende a liberdade como este valor máximo.

Magliori fala destes dois conceitos dentro da acepção democrática, como fez quesão de frisar. É bom pensar na liberdade e igualdade como os dois extremos de uma concepção política, a maioria das pessoas não é nem 100% de esquerda, nem 100% de direita, mas uma mistura dependendo da maior importância que dá a um destes dois valores. Pelo próprio título do blog, é fácil perceber qual extremo este blog se aproxima mais.

Enfim, este é o panorama das duas últimas semanas. O principal fato político foi a vitória de Obama. Já chamam de fato histórico, mas é bom lembrar da banalização que este termo se tornou. É bom que os americanos se acautelem contra o mito que está sendo construído. Mitos não costumam ser bons para a democracia.

E vence Obama

Não foi o massacre popular que estava se prevendo. Mesmo com toda simpatia da mídia e uma crise financeira sem precedentes, a margem da vitória de Obama, nos votos populares, não foi tão grande assim. Ganhou com folgas no colégio eleitoral, isso é verdade.

Os críticos de Obama se colocam em duas correntes.

A primeira corrente é que realmente teria rompido com seu passado (nem tão passado como a mídia andou vendendo) de anti-amaricanismo. Neste caso, daqui a algum tempo, os americanos apenas perceberiam que tinham eleito um candidato fraco.

Disseram-me esta semana que eu não precisaria me preocupar que algum maluco mataria Obama como mataram Kennedy. Tudo menos isso! A criação de mais um mito? Obrigado, prefiro que o americano se confronte daqui a quatro anos com seu erro.

Não tivesse um maluco matado Kennedy, o ex-presidente teria entrado na história como uma grande decepção, uma antecipação de Jimmy Carter. Como foi assassinado, transformou-se na promessa do que nunca seria.

Obama tem que ficar vivo por duas razões. Primeiro, a mais importante, é que não aceito a morte de um homem por uma causa, seja ela qual for. Segundo, porque é importante que um homem confronte com suas obras. Que não apareça nenhum louco para tirar a vida do futuro presidente, parafraseando Vargas, que não saia da vida para entrar na história.

A segunda corrente, defende que Obama seria o radical que se mostrava antes de adotar um pragmatismo maior na política. Teria escondido sua verdadeira  natureza apenas para vencer as eleições.

Neste caso, só haveria uma coisa a dizer. Que Deus nos ajude.

Hora do Partido Republicando sair de foco, se reorganizar, e voltar em 2012 rejuvenescido.Carregar o peso de um governo altamente impopular, uma impopularidade um tanto injusta, não é fácil. Ainda mais quando explode nas vésperas das eleições uma crise de tais proporções.

Ao final do processo, o que ficou de mais importante para mim foi o papel vexaminoso de parte da mídia americana. Levaram às últimas conseqüências o seu amor por uma causa e deixaram a objetividade de lado. A campanha contra Sarah Palin foi uma das coisas mais nojentas que já vi em um processo eleitoral. Foi uma campanha orquestrada para moer a reputação da governadora. Mas isso fica para um outro post.

Um cena histórica

No momento em que membros graduados do governo petralha do Brasil estão em plena campanha contra militares, acusando alguns de tortura durante o regime militar. O ideal desse povo, os terrroristas, era implantar um regime cubano no Brasil. A foto abaixo é um exemplo do que aconteceu e que acontece até hoje em Cuba.

Esta imagem mostra bem a banalização do mal. Vemos um padre, colaborando com terroristas, encomendando a alma de um pobre diabo. Vejam que o sujeito que será executado não tem nada de burguês, é apenas mais uma a ser destruído para construir o homem novo do ideal socialista.

Ao fundo um repórter pode para o soldado chegar um pouco para o lado para poder bater uma boa foto do assassinato. Vejam a expressão dos terroristas. Puro enfado. Não há nada demais para eles na execução de seu próprio povo.

Para fechar a cena retratada, um copo de papel jogado ao chão, dando um ar assim pitoresco ao acontecido. Este é o sonho socialista. Este é o sonho dos que hoje falam em direitos humanos no Brasil.

Milagres da fé Obâmica

Este texto é de Olavo de Carvalho. Reproduzo aqui para tentar mostrar o absurdo que é a eleição de Obama. Tirem suas próprias conclusões.

Nunca se viu coisa semelhante na história da humanidade.

Em guerra contra o Islam revolucionário, o país já quase vencedor prepara-se para nomear  comandante-em-chefe um político apoiado entusiasticamente pela Al-Qaeda, pelo Hamas, pela Organização de libertação Palestina, pelo presidente iraniano Ahmadinejad, por Muammar Khadafi, por Fidel Castro, por Hugo Chávez e por todas as forças anti-americanas, pró-comunistas e pró-terroristas do mundo, sem nenhuma exceção visível.

É exatamente como se, em plena guerra do Vietnã, se colocasse na Casa Branca um queridinho de Ho-Chi-Minh.

No entanto, se você sugerir, mesmo suavemente, que tantos inimigos dos EUA estão a favor de Obama porque ele deve estar pelo menos um pouquinho a favor deles, metade do eleitorado americano dirá que você é um maldito racista e uma boa parcela da outra metade o chamará de desequilibrado, de paranóico, de teórico da conspiração.

Está proibido aplicar a Obama a velha regra de bom senso: “O amigo do meu inimigo é meu inimigo”. Para provar sanidade, o cidadão americano tem de acreditar piamente que Obama não fará nada, absolutamente nada em favor dos comunistas e islamofascistas que o amam, mas fará tudo para defender a nação que ele mesmo chama de nazista e a Constituição que, segundo ele, é causa de males horríveis.

Se você acha que a aposta na fé obâmica é alta demais e que seria mais prudente investigar um pouco a vida do sujeito, saiba que isso se tornou praticamente inviável: ele mandou bloquear, nos EUA e no Quênia, o acesso a todos os seus documentos, mesmo sobre a sua vida pública, desde a sua certidão de nascimento até a lista dos pequenos doadores da sua campanha, passando pelo seu histórico escolar em Harvard e Columbia, que é alegado ao mesmo tempo como prova definitiva dos altos dons intelectuais da criatura, só negados, evidentemente, por racistas contumazes. A mídia considera um insulto e uma presunção doentia qualquer tentativa de examinar esses papéis, e três tribunais, da Pensilvânia, de Washington e de Ohio, já sentenciaram que o cidadão comum não tem nenhum direito de averiguar sequer a nacionalidade de Barack Hussein Obama. É preciso acreditar nele sob palavra, ou cair fora da sociedade decente.

Mas a palavra dele também não esclarece nada. Ele já inventou tantas lorotas sobre sua vida (que foi membro da Comissão de Bancos do Senado, que seu tio libertou Auschwitz, que seu pai foi pastor de cabras), já omitiu tantos dados essenciais (que foi membro de um partido socialista, que é primo do genocida Raila Odinga, que fez campanha para ele no Quênia, que seu irmão está à míngua numa favela em Mombasa, que sua tia é imigrante ilegal nos EUA), e já camuflou de tal modo suas ligações com a Acorn, com o terrorista William Ayers, com o agitador islâmico Louis Farrakhan, com o vigarista Tony Resko, etc., que tentar descobrir a verdadeira biografia dele é quase missão impossível. Seu próprio livro de memórias, que lhe rendeu a fama de escritor, é de autoria duvidosa: exames realizados com métodos computadorizados de investigação autoral concluíram que não foi escrito por Obama, mas sim por William Ayers.

Resta a hipótese de tentar descobrir alguma coisa através de testemunhas. O que elas contam é interessante. A avó diz que ele nasceu no Quênia e não no Havaí como ele afirma, seus irmãos quenianos dizem que ele é muçulmano e não cristão como afirma, sua irmã diz que ele nasceu num hospital quando ele afirma que nasceu em outro, o patrocinador de seus estudos em Harvard diz que o dinheiro para isso foi fornecido por um notório agitador pró-terrorista, velhos conhecidos contam que ele sempre estava ao lado de Frank Marshall Davis quando este vendia cocaína. Até agora, o único testemunho seriamente desmentido foi o de um maluco de Minnesota que disse ter tido relações sexuais com o então senador Barack Obama – o que, se fosse verdade, não comportaria um milionésimo do risco para a segurança nacional contido nos outros depoimentos.

A essa altura, você pode perguntar: Mas por que os eleitores hão de confiar sob palavra num sujeito que não tem palavra nenhuma, que não se sabe com certeza nem onde nasceu, que esconde dois terços da sua vida e mente sobre o terceiro terço, que é amado por todos os que odeiam o país e mal consegue disfarçar suas afeições pelos amigos deles? Você, aí no Brasil, pode perguntar isso, mas, se estiver nos EUA, pergunte em voz baixa. Se você expuser suspeitas de maneira muito audível, o governo investigará seus antecedentes em busca de crimes hediondos como dívidas de imposto e multas de trânsitos não pagas, como fez com Joe Encanador, ou então o levará para a cadeia como fez com com Brent Garner, de Lawrence, Estado do Kansas ( www.wnd.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=79513). Você corre também o risco de ter sua garagem vandalizada ou levar uns sopapos, como aconteceu com vários militantes republicanos.

A resposta à pergunta sobre os motivos de uma confiança tão despropositada  constitui-se de quatro elementos:

1. A grande mídia, quase toda pertencente a adeptos e patrocinadores de Obama, não publica nada do que se sabe de grave contra ele, mas faz um alarde dos diabos em torno das menores insignificâncias que possam sujar a imagem dos seus adversários. A duplicidade de tratamento, que começou nos jornais e na TV, acabou por se impregnar na sociedade inteira como um hábito normal. Exemplo I: O boneco enforcado de Sarah Palin foi saudado pela própria polícia como uma inocente tirada de bom-humor. No dia seguinte dois moleques fizeram um boneco enforcado de Obama — e foram presos. Exemplo II: A jovem militante republicana Ashley Todd, após dizer-se assaltada, surrada e marcada a canivete com um “B” na face direita tão logo o assaltante percebera seu distintivo da campanha McCain, sofreu um bombardeio de insultos na mídia e rapidinho mudou de idéia, jurando que inventara a história toda. Ashley não explicou se foi apenas assaltada e surrada, tendo feito ela própria o corte no rosto, se houve apenas uma surra sem assalto nem corte ou se não houve coisa nenhuma e ela mesma se esmurrou até ficar de olho roxo e, não contente com semelhante desatino, em seguida escavou o “B” na própria face. Embora o desmentido sumário e cheio de lacunas soasse muito mais inverossímil do que a história originária, foi instantaneamente aceito como verdade final pela mídia inteira, sem mais perguntas, ficando portanto provado que esses republicanos são malvados o bastante para desfigurar o próprio rosto só para poder lançar a culpa num negro e, por tabela, no santíssimo Barack Obama. Exemplo III: Faltavam sinais de violência contra a militância obamista, mas logo foram providenciados. Dois jovens skinheads que pensavam em dar uns tiros em Obama, sem ter tomado ainda a menor providência nesse sentido, foram denunciados pela própria mãe. Embora seja virtualmente impossível encontrar algum skinhead nas assembléias evangélicas, nas missas católicas, nas convenções republicanas, no Hudson Institute ou na Heritage Foundation, o fato é o seguinte: se você quer ser considerado um Homo sapiens em vez de um Pithecanthropus erectus, tem de jurar que o plano dos dois idiotas traz a prova cabal de que o conservadorismo americano é racista, nazista e assassino por natureza. A Folha de S. Paulo garante.

2. A sociedade americana acredita na grande mídia porque não é capaz de imaginar uma empulhação geral e sistemática como a que aconteceu no Brasil quando todos os jornais e canais de TV ocultaram propositadamente por dezesseis anos a existência do Foro de São Paulo, a maior organização de delinqüência política que já existiu na América Latina. Tal como no título do famoso romance de Sinclair Lewis, todo mundo acredita que it couldn’t happen here, “isso não poderia acontecer aqui”. Bem, aconteceu.

3. O que quer que se diga contra Obama tem resposta automática: É racismo. A chantagem racial é tão violenta, geral e sistemática, que o simples fato de você dizer que está havendo chantagem racial prova que você é racista. O monopólio da violência verbal fica portanto com os democratas, enquanto os críticos de Obama se resguardam atrás de rodeios e circunlóquios autocastradores.

4. Obama não diz coisa com coisa. Seus discursos, quando não são totalmente vazios de conteúdo, se contradizem uns aos outros com a maior sem-cerimônia – e funcionam exatamente por isso. O conteúdo deles não tem a mínima importância; só serve de excipiente para a substância ativa, constituída de apelos mágicos e mensagens hipnóticas, de modo que após alguns minutos todo mundo está com a inteligência entorpecida ao ponto de aceitar, sem a menor reação crítica, afirmações como esta: “Vocês sentirão uma luz vindo do alto, experimentarão uma epifania e uma voz de dentro lhes dirá: Eu tenho de votar em Barack Obama”. Se o sujeito proclamasse isso por fé espontânea, diriam que é louco. Como o diz no melhor estilo da programação neurolingüística ericksoniana, votam nele para presidente da nação mais poderosa do mundo.

Os efeitos conjugados desses quatro fatores são quase milagres da fé, de um surrealismo atroz: as pesquisas mostram que três entre cada quatro americanos residentes em Israel preferem John McCain, mas três entre cada quatro judeus residentes nos EUA, longe das bombas palestinas e perto de uma TV ligada na CNN, preferem Obama.

Reta final nos Estados Unidos

Faz tempo que não toco neste assunto. Um pouco pelo desânimo de ver o eleitor americano caminhando para eleger Obama, uma espécie de Lula com diploma universitário. Sinceramente, pelo que tenho visto, o democrata vai vencer, embora não considere a fatura liquidada.

A cobertura brasileira era um desastre. A Veja, que poderia fazer alguma diferença, escalou o hiper-liberal André Petry para acompanhar o processo. Como seus pares americanos, passou o tempo babando raivoso contra Sarah Palin.

Aliás, este é um ponto interessante. O que tem nesta mulher que desperta tanta fúria nos jornalistas politicamente corretos? Desde que foi feito o anúncio da sua escolha, a perseguição foi implacável. Parece que existir uma mulher, com uma família constituída, defendendo princípios conservadores é um ato de lesa pátria. Acusam, vejam só, de Sarah ser inexperiente! Pois a pouca experiência que ela tem, sim é vedade!, é maior do que o cabeça de chapa dos democratas: o ongueiro Obama.

O mundo não tem dúvidas em escolher seu preferido. Engraçado que é a opção clara dos anti-americanos. E o que fazem os americanos? Escolhem o preferido de quem os odeia? Devem estar malucos mesmo.

A Globo finalmente fez o certo, mandou para lá William Hack, de longe um dos melhores jornalistas brasileiros, um que não se contagia pela estupidez da grande maioria de seus colegas. Quinta feira, no Jornal Nacional, estava visivelmente impressionado com a convenção de McCain em Ohio. A âncora do jornal tentava relativar sua opinião, não conseguiu. William afirmou, por diversas vezes, que o que viu era contagiante.

Ainda acho que vai dar Obama. O anti-americanismo conquistou os próprios americanos, uma lástima. O democrata é favorito, mas ainda há esperanças. McCain ainda pode virar o jogo e vencer além de seu oponente, a grande mídia americana e mundial.

Convenhamos, não é tarefa fácil.