Faz tempo que não toco neste assunto. Um pouco pelo desânimo de ver o eleitor americano caminhando para eleger Obama, uma espécie de Lula com diploma universitário. Sinceramente, pelo que tenho visto, o democrata vai vencer, embora não considere a fatura liquidada.
A cobertura brasileira era um desastre. A Veja, que poderia fazer alguma diferença, escalou o hiper-liberal André Petry para acompanhar o processo. Como seus pares americanos, passou o tempo babando raivoso contra Sarah Palin.
Aliás, este é um ponto interessante. O que tem nesta mulher que desperta tanta fúria nos jornalistas politicamente corretos? Desde que foi feito o anúncio da sua escolha, a perseguição foi implacável. Parece que existir uma mulher, com uma família constituída, defendendo princípios conservadores é um ato de lesa pátria. Acusam, vejam só, de Sarah ser inexperiente! Pois a pouca experiência que ela tem, sim é vedade!, é maior do que o cabeça de chapa dos democratas: o ongueiro Obama.
O mundo não tem dúvidas em escolher seu preferido. Engraçado que é a opção clara dos anti-americanos. E o que fazem os americanos? Escolhem o preferido de quem os odeia? Devem estar malucos mesmo.
A Globo finalmente fez o certo, mandou para lá William Hack, de longe um dos melhores jornalistas brasileiros, um que não se contagia pela estupidez da grande maioria de seus colegas. Quinta feira, no Jornal Nacional, estava visivelmente impressionado com a convenção de McCain em Ohio. A âncora do jornal tentava relativar sua opinião, não conseguiu. William afirmou, por diversas vezes, que o que viu era contagiante.
Ainda acho que vai dar Obama. O anti-americanismo conquistou os próprios americanos, uma lástima. O democrata é favorito, mas ainda há esperanças. McCain ainda pode virar o jogo e vencer além de seu oponente, a grande mídia americana e mundial.
Convenhamos, não é tarefa fácil.