Índios emperram Madeira

Globo:

BRASÍLIA. Há três semanas, máquinas do consórcio Madeira Energia iniciaram as obras para a construção da hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia, um dos principais empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mas a obra, orçada em cerca de R$10 bilhões e considerada essencial para se evitarem apagões, pode esbarrar em um problema de cunho antropológico e até sofrer atrasos. Relatório interno da Fundação Nacional do Índio (Funai) obtido pelo GLOBO aponta referências a, pelo menos, cinco grupos de índios isolados na área de abrangência da usina.

Comento:

Não existe país que destinou tanta terra aos indígenas como o Brasil, mesmo assim nunca é o suficiente. Acho que não tem jeito, termos que abandonar o país para que uma minoria privilegiada possua bastante espaço para se movimentar.

Mais uma vez estamos perdendo tempo. É bom lembrar que a maré está mudando, os tempos de crédito fácil terminaram; muitos, como o Chile, Rússia, China e Índia aproveitaram. O Brasil teve que fazer um expurgo no IPEA e mudar a fórmula de cálculo do PIB para poder superar alguns países além do Haiti.

Perdemos uma década fabulosa de crescimento mundial. Pagaremos caro.

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