É sempre engraçado observar a tortura mental que um petralha faz para conseguiu justificar uma tese. Vejam o Josias, para demonstrar que o governo consegue eleger um poste ele cita o exemplo de Recife, onde João da Costa venceu no primeiro turno. Chega até o requinte de fazer ironias ao fato de ter sido impugnado pelo uso extensivo da máquina pública; para ele trata-se apenas de um exagero na eletrificação do poste. Mais baboseiras pode ser lido aqui.
Josias, é claro, está errado. O grande teste que o PT definiu no início do processo eleitoral seria em Curitiba. Era o cenário ideal, havia um tucano na liderança e uma petista mulher, esposa de um dos homens fortes do Partido. Levou uma surra do início ao fim.
Em Belo Horizonte tentaram outra experiência, a criação do candidato tucanalha. A idéia era monopolizar o horário político e elegê-lo ainda no primeiro turno. Não conseguiram. Entra praticamente empatado no segunto turno, com o adversário em franca expansão.
Em Natal, Lula entrou pessoalmente na luta. Afundou a petista e agora tem que aturar Agripino Maia tirando onda.
Sim, é possível eleger um poste. Maluf já tinha provado com Pitta, Maia com Conde. O problema é que também é possível não elegê-lo, situação bem mais provável. Essa é a mensagem que as urnas trazem.
Fico imaginando os alto coturnos olhando para Dilma com uma interrogação na cabeça e pensando: acho que vamos ter que partir para o plano A, o terceiro mandato…