No detalhe…

A Polícia Federal vai ser usada apenas para produzir um relatório que o grampo na verdade não existiu. A nota distribuída pela instituição ontem já antecipa este desfecho, no detalhe de uma única palavra:

“Nota à sociedade

A direção-geral da Polícia Federal determinou à Superintendência Regional no Distrito Federal a instauração de inquérito para apurar supostos monitoramentos de comunicações de autoridades públicas.

A Polícia Federal informa que solicitou, ainda, o acompanhamento da investigação por membros da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência CCAI (Comissão Permanente do Congresso Nacional), bem como pelo Ministério Público Federal.

Sobre ilações a respeito da participação da Polícia Federal em atividades ilegais de escuta, a instituição esclarece que, como polícia judiciária, utiliza o instituto da interceptação telefônica como meio de investigação, com acompanhamento do Ministério Público e autorização judicial, nos termos da legislação vigente.

A tecnologia disponível e o treinamento dos efetivos são adequados à produção de provas vinculadas a inquéritos policiais passíveis de auditoria pelos órgãos de controle interno e judicial.”

Sempre que surgir em um texto sobre crime a palavra suposto pode acreditar que há um petista na origem. Simples assim.

O mesmo vale quando surge a mesma palavra em um texto jornalístico, como bem ensinou gente como Tereza Cruvinel e Franklin Martins.

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