Há um método por trás de cada ato que aos poucos vai tirando nossa liberdade e nos colocando contra a parede, só não vê quem não quer.
Desde o primeiro dia do governo Lula o estado tem avançado, ganancioso, sobre a sociedade; estica-se a corda o quanto se pode. Quando há reação, recua-se, quando não, segue-se adiante. Assim vamos abrindo a mão de nossa liberdade, sempre em função de uma minoria.
Está em todos os cantos.
Querem escolher a programação de nossa televisão a cabo. Querem escolher como educar nossos filhos. Querem escolher brasileiros em função da cor da pele. Querem acuar o fumante em uma espécie de gueto. Querem instalar a censura prévia. Querem impedir comercial de bolachas na televisão. Querem tratar hábitos culturais como crimes. Querem ignorar a lei para promover espetáculos grotescos e inúteis na televisão. Querem que paguemos mais por tudo para “proteger” o meio ambiente.
A cada dia abrimos mão de mais um pouquinho. Achamos que o estado nos vai proteger de nós mesmos, de nossa cupidez, de nossos males. Não vai. O estado é um monstro voraz, dirigido por homens que pensam 24 horas por dia em como aumentar seu poder, e este poder cresce justamente sobre a sociedade, sobre as pessoas comuns que ficam cada vez mais acuadas sem saber o que está acontecendo.
Haverá saída? Temo que não; pelo menos a lógica assim me diz. Quero estar errado, quero acreditar que somos capaz de dar um basta e guiar nosso próprio destino, fazer nossas escolhas, errar, ser infeliz se assim for o caso. Mas decidir sobre nós mesmos e não deixar burocratas profissionais decidirem por nós.
É cada dia mais difícil acreditar. Vejo com tristeza esta apatia coletiva e a fé que nosso povo coloca no governo como solução de nossos problemas.
Estamos alimentando o monstro que um dia haverá de nos devorar.