Em defesa do indivíduo

Uma das coisas que me incomoda é o constante avanço do estado sobre o individuo. A cada dia vejo mais uma lei sendo votada, mais um passo nesta direção. Infelizmente é uma tendência mundial.

O Brasil decidiu criminalizar o ato de dirigir após ingerir bebida alcoólica. Li o depoimento de uma médica, em defesa da nova lei, dizendo que como é impossível definir para cada pessoa a partir de que momento o álcool altera sua percepção não há outra saída que não seja proibir qualquer quantidade.

Já dirigir muitas vezes após consumir um pouco de álcool. É claro que beber em excesso altera completamente o motorista, mas até um certo nível tem outras coisas que são muito mais perigosas. O sono é um grande exemplo. Quantos acidentes não são provocados por motoristas que apagam no volante? Ou que simplesmente dão um cochilo, uma “piscada” rápida, o suficiente para provocar um grande acidente?

Estes casos não recebem a mesma exposição do álcool, até porque fica difícil demonstrar que o motorista tinha “apagado” ao volante. Li em algum lugar que uma grande parcela dos acidentes de trânsito ocorrem entre o trabalho e o lar; parece que a rotina, o stress, a pressa para chegar em casa são mais perigosos ainda do que o álcool. Vamos proibir que se utilize o carro para fazer o trajeto entre o escritório e a moradia?

O Brasil é seguramente campeão mundial em acidentes de trânsito. Por que? Que tal um estudo sério comparativo sobre o assunto? O que me chama atenção, no país, é um motorista alcoolizado provocar um acidente com vítimas fatais, ser condenado e até hoje ter cumprido apenas uma noite de prisão. Não, este cidadão não está foragido, está na televisão todas as semanas jogando futebol.

Mais um exemplo de como a constituição de 88 protegeu demais os criminosos e colocou em risco as pessoas de bem. Tivessem mais motoristas presos, seguramente teríamos menos mortos na estradas. Sem falar na irresponsabilidade do estado na conservação das rodovias.

Outro ponto interessante é que combinada com as leis sobre drogas, que descriminalizou o consumo de drogas, temos uma situação que afronta o bom senso. Posso dirigir depois de explodir meu nariz de tanto cheirar pó? Pode. E depois de fritar meu cérebro de tanto fumar baseado? Pode. E depois de uma taça de vinho? Deixa de ser irresponsável rapaz, vai acabar matando alguém!

Nesta semana também ganhou destaque uma lei supostamente em defesa dos homossexuais. Claro que uma lei que têm dois petistas na origem não pode ser boa coisa. A constituição já proíbe a discriminação não só de homossexuais, mas de negros, minorias religiosas, etc. A democracia, como sabemos, é a única forma de organização que consegue conviver com minorias e desigualdades.

A nova lei quer estabelecer o que podemos pensar. Estão indo longe demais. O pensamento é o último refúgio de liberdade de um homem, não pode ser tomado pelo estado. Qualquer pessoa tem o direito de ser homossexual. Eu tenho o direito de ter minha opinião a respeito e mesmo expressá-la, respeitados determinados limites. Não posso incitar um grupo a agredir um homossexual, não posso xingá-lo, mas posso sim dizer o que penso. A constituição me garante esse direito.

Não sou fumante, nunca fui. Mas a lei brasileira sobre o fumo passou de todos os limites. Acho um absurdo aquelas fotos no maço de cigarro. Duvido que exista um fumante que não saiba os malefícios do fumo, não vejo razão para ficar informando o que já sabe. E as crianças? A educação das crianças é dever dos pais em um processo em que participa também a escola e a religião. Pais falham? Falham. Mas o estado não falha também?

Quer dizer que se uma pessoa quiser abrir um restaurante só para fumantes não pode? Por que? É uma organização particular abrindo uma relação com particulares, por que o estado tem que se meter no meio? Por que este ímpeto de tratar o fumante como uma espécie de escória da sociedade?

No fundo destas questões está a crença que o indivíduo não consegue pensar por si próprio, que deve ser o tempo todo conduzido pelas mãos invisíveis do estado. Como o estado não existe de maneira concreta, na verdade existem pessoas estabelecendo esses padrões. Burocratas tentando guiar nossas vidas, mostrar o “caminho da salvação” através das leis e padrões que nos são impostos todos os dias.

Todo ser humano deveria ler duas obras básicas: 1984 e Admirável Mundo Novo. Neste último existe um diálogo genial entre um selvagem __ um homem que foi criado fora do mundo perfeito criado na fábula de Huxley __ e o dirigente deste mundo novo. O dirigente mostra que o mundo é perfeito, que todos trabalham sem se queixar, com um papel definido na sociedade. O selvagem retruca que neste mundo não há amor, não há sonhos a se realizar, não há espaço para a individualidade. Seu interlocutor argumenta que estas coisas, amor, religião, família, são fontes de infelicidade, que desejar a volta delas seria desejar ser infeliz. É quando o selvagem diz uma das melhores frases do livro:

__ Pois eu reivindico o direito de ser infeliz!

Estão tentando tirar do homem o livre arbítrio, o direito de fazer suas escolhas e de errar também. Isso me assusta profundamente. Mais uma vez estamos diante da utopia de construir uma sociedade perfeita sobre a Terra, o que nunca acontecerá, não da maneira que os utopistas sociais sonham.

O caminho para tornar a sociedade melhor está no interior de cada um de nós e só será trilhado pelo auto-conhecimento, e não por imposição de supostos “iluminados”.

Justiça X Mídia

Assusta-me as recentes decisões judiciais, todas em primeira instância, contra veículos de comunicações. A liberdade de imprensa foi uma dura conquista para a democracia no mundo todo e é uma das condições essenciais para seu funcionamento.

Não acredito que em instâncias maiores a decisão seja mantida, afinal temos um artigo na constituição que a garante. Fica evidente que nossos juízes de primeira instância são capazes de qualquer coisa. Fui em uma palestra outro dia em que uma advogado falou que a interpretação literal da lei é a mais fácil e a mais frágil. Fiquei com este pensamento na cabeça, é mais ou menos o que estes julgadores estão fazendo.

O caso do Conselho Regional de Medicina de São Paulo é emblemático. A mídia foi impedida de colocar no ar uma reportagem sobre irregularidades no órgão. Não sei como o juiz que deu a decisão considera, mas isto é censura prévia, o que é expressamente proibido na carta magna, aquela porcaria que foi votada em 1988.

Imagine se fosse aplicada a decisão a todas as reportagens sobre corrupção? Teríamos que aguardar decisões transitadas e julgadas para fazer a reportagem? A imprensa é importantíssima na vigilância da democracia e fundamental em um país onde o Legislativo se esquiva do dever de fiscalizar o Executivo.

Sobre as decisões da justiça eleitoral, há tempos venho observado que a cada eleição ela extrapola um pouco mais e limita o processo político. No fundo está a concepção que o eleitor é facilmente influenciável e incapaz de decidir por si próprio. Existe alguma verdade nesse pensamento, mas só corrigível pela educação e a verdadeira cidadania. Tenho muito receio a idéia de que alguém possa decidir a informação que devo ou não receber, e é o que está acontecendo.

A mídia tem suas falhas, e são muitas. A falta dela, no entanto, já se mostrou extremamente prejudicial à humanidade pois é o canal de observação da pessoa comum no processo político. Limitar sua ação é colocar uma venda nos olhos do indivíduo. Ela deve sim ser responsabilizada por seus excessos através da legislação existente, mas nunca tolhida.

Santa inocência Batman

JB Online

– O Exército não poderia mesmo exercer a função de segurança pública, a não ser que o governador pedisse ao presidente, o que não foi o caso – atesta Ordacgy. – Mas, se eles mapearam a comunidade e sabiam onde estavam todos líderes do tráfico, onde escondiam armas e vendiam as drogas, deveriam ter repassado as informações para a polícia do Rio. É muito estranho que não tenham feito isso.

Onde está a inocência?

Acreditar que o Exército tenha o endereço dos chefes do tráfico e a polícia não…

Incompetência e tributação

O relatório do TCU é bem claro. Como já se imaginava, as obras do PAC estão empacadas, com as devidas desculpas por este trocadilho no nível do atual governo. Em 2007 apenas 24% do orçamento do programa foi efetivamente gasto, o que mais uma vez demonstra que não há problema de falta de dinheiro para o executivo. Em compensação, a carga tributária aumentou em 5%. Um colosso este governo, um binômio de tributação e incompetência.

Os petralhas reagem assanhados. Mas a diferença entre pobres e ricos diminuiu! Esta é outra falácia que o esquerdismo transformou em verdade, que a diminuição da desigualdade social seja sempre um bem. A esquerda conseguiu demonstrar ao longo da história como é fácil reduzir a desigualdade, basta transformar todos em pobres.

Durante a guerra fria a União Soviética tinha uma das menores desigualdades do mundo e os Estados Unidos uma das maiores. No entanto os soviéticos tinham que impedir a fuga em massa de seus escravos enquanto que até hoje os Estados Unidos enfrentam o problema da imigração ilegal. Mas no miolo mole de nossos intelectuais o bom mesmo é o sistema comunista de igualdade na miséria.

A tribo perdida

Como já imaginava aquela foto dos índios isolados tirada no Acre foi mais uma grande operação de marketing de uma ONG. Existem 700 mil índios na Amazônia e 100 mil ONGs. Se cada uma cuidasse de 7 estariam todos com seus problemas, reais e imaginários, resolvidos; mas não é esse o objetivo né?

Fica mais uma vez o registro da fraude, para guardar de recordação. A reportagem do The Guardian pode ser lida aqui. A reportagem informa que a tribo é conhecida desde 1910.

Campanha contra as Forças Armadas

Quando o General Heleno deu aquela palestra criticando a política indianista do governo, Lula acendeu sua luz amarela. Descobriu que a credibilidade que as Forças Armadas possuem junto à população brasileira conferiam uma proteção ao Comandante Militar da Amazônia. O presidente ficou sem condições políticas para sequer repreender o General e teve que engolir o sapo.

De lá para cá o Exército tem sido constantemente bombardeado negativamente na mídia. Foram vários episódios nas últimas, desde a participação dos sargentos gays em programas de televisão até os recentes acontecimentos no Morro da Providência. Aquela mobilização em frente ao Comando Militar do Leste não me convence, tem toda a pinta de ter sido orquestrada, talvez antes mesmo da morte dos três “rapazes”.

O quadro começa a ficar claro com a Isto É que entrou em circulação esta semana com a capa atacando as Forças Armadas e afirmando que a população está contra elas. Usando o termo que Roberto Jefferson tornou célebre na CPI referindo-se à Veja, essa “revistinha”, a Isto É, que fique bem claro, é hoje uma espécie de revista “oficial” do Governo, como pode ser atestado por sua participação vergonhosa no episódio da compra do Dossiê de 2006 e no episódio do caseiro.

Se a Isto É está dando destaque é porque existe interesse do governo para que assim seja. Está em cena uma campanha comandada do Planalto (Franklin Martis?) contra as Forças Armadas. Não nos deixemos enganar.

Vergonha no Zimbábue

Folha:

No mesmo sentido, a busca por soluções regionais e a importância de o Brasil manter um bom diálogo com os países da África e da Ásia não o desobrigam de manifestar repúdio no caso de sistemáticos abusos aos direitos humanos e de agir, dentro das regras do direito internacional, para fazer cessar essas violações.
Ao se abster de condenar tais práticas nos organismos multilaterais, o Brasil contribui para acobertar e deixar impunes graves violações à dignidade humana -como fez na Comissão de Direitos Humanos da ONU em 2002, 2003 e 2004 no caso do próprio Zimbábue.

Comento:

O artigo da Folha trata de um exemplo emblemático da leniência que a ONU trata as ditaduras africanas.

Quem acompanhou o noticiário sobre o processo eleitoral do Zimbábue sabe que desde o fim do primeiro turno, que colocou o oposicionista Morgan Tsvangirai no segundo turno, o pau literalmente cantou no país. O resultado foi a desistência deste em concorrer ao preito e garantir mais um mandato para Mungabe, no poder desde 1980.

Tsvangirai desistiu pois percebeu que como sempre a maior ONG do planeta, a ONU, lavou as mão para a matança que estava ocorrendo. Desde o início da descolonização a ONU assumiu esta postura, de permitir que pretos matem pretos. O que não pode é branco querer organizar a bagunça, aí é “crime contra a humanidade”. Sabem que países foram convocados para serem observadores no processo eleitoral? Além do Brasil os democráticos Venezuela, China, Rússia e Irã.

O Brasil se omitiu completamente do que está acontecendo mostrando o apreço do governo pelas ditaduras terceiro-mundistas. O apedeuta deve olhar com carinho para uma figura como Mungabe, no poder há vinte oito anos. Ah, se pudesse!

Pois não pode, pelo menos por enquanto.

Porque João Ubaldo Ribeiro é um mestre

Pode ser que ele esteja maluco

Sei que, para os lulistas religiosos, a ressalva preliminar que vou fazer não adiantará nada. Pode ser até tida na conta de insulto ou deboche, entre as inúmeras blasfêmias que eles acham que eu cometo, sempre que exponho alguma restrição ao presidente da República. Mas tenho que fazê-la, por ser necessária, além de categoricamente sincera. Ao sugerir, como logo adiante, que ele não está regulando bem do juízo, ajo com todo o respeito. Dizer que alguém está maluco, principalmente alguém tido como sagrado, pode ser visto até como insulto, difamação ou blasfêmia mesmo. Mas não é este o caso aqui. Pelo menos não é minha intenção. É que às vezes me acomete com tal força a percepção de que ele está, como se diz na minha terra, perturbado da idéia que não posso deixar de veiculá-la. É apenas, digamos assim, uma espécie de diagnóstico leigo, a que todo mundo, especialmente pessoas de vida pública, está sujeito.

Além disso, creio que não sou o único a pensar assim. É freqüente que ouça a mesma opinião, veiculada nas áreas mais diversas, por pessoas também diversas. O que mais ocorre é ter-se uma certa dúvida sobre a vinculação dele com a realidade. Muitas vezes – quase sempre até -, parece que, quando ele fala “neste país”, está se referindo a outro, que só existe na cabeça dele. Há alguns dias mesmo, se não me engano e, se me engano, peço desculpas, ele insinuou ou disse claramente que o Brasil está, é ou está se tornando um paraíso. Fez também a nunca assaz lembrada observação de que nosso sistema de saúde já atingiu, ou atingirá em breve, a perfeição, até porque está ao alcance de qualquer cidadão, pela primeira vez na História deste país, ter absolutamente o mesmo tratamento médico que o presidente da República.

Tal é a natureza espantosa das declarações dele que sua fama de mentiroso e cínico, corrente entre muitos concidadãos, se revela infundada e maldosa. Ele não seria nem mentiroso nem cínico, pois não é rigorosamente mentiroso quem julga estar dizendo a mais cristalina verdade, nem é cínico quem tem o que outros julgam cara-de-pau, mas só faz agir de acordo com sua boa consciência. Vamos dar-lhe o benefício da dúvida e aceitar piamente que ele acredita estar dizendo a absoluta verdade.

Talvez haja sinais, como dizem ser comum entre malucos, de uma certa insegurança quanto a tal convicção, porque ele parece procurar evitar ocasiões em que ela seria desmentida. Quando houve o tristemente célebre acidente aéreo em Congonhas, a sensação que se teve foi a de que não tínhamos presidente, pois os presidentes e chefes de governo em todo o mundo, diante de catástrofes como aquela, costumam cumprir o seu dever moral e, mesmo correndo o risco de manifestações hostis, procuram pessoalmente as vítimas ou as pessoas ligadas a elas, para mostrar a solidariedade do país. Reis e rainhas fazem isso, presidentes fazem isso, primeiras-damas fazem isso, premiers fazem isso. Ele não. Talvez tenha preferido beliscar-se para ver ser não estava tendo um pesadelo. Mandou um assessor dizer umas palavrinhas de consolo e somente três dias depois se pronunciou a distância sobre o problema. O Nordeste foi flagelado por inundações trágicas, o Sul assolado por seca sem precedentes, o Rio acometido por uma epidemia de dengue, ele também não deu as caras. E recentemente, segundo li nos jornais, confidenciou a alguém que não compareceria a um evento público do qual agora esqueci, por temer receber as mesmas vaias que marcaram sua presença no Maracanã.

Portanto, como disse Polônio, personagem de Shakespeare, a respeito do príncipe Hamlet, há método em sua loucura. Não é daquelas populares, em que o padecente queima dinheiro (somente o nosso, mas aí não vale) e comete outros atos que só um verdadeiro maluco cometeria. Ele construiu (enfatizo que é apenas uma hipótese, não uma afirmação, porque não sou psiquiatra e longe de mim recomendar a ele que procure um) um universo que não pode ser afetado por cutucadas impertinentes da realidade. Notícia ruim não é com ele, que já tornou célebre sua inabalável agnosia (“não sei de nada, não ouvi nada, não tive participação nenhuma”) quanto a fatos negativos. Tudo de bom tem a ver com ele, nada de ruim partilha da mesma condição.

Agora ele anuncia que, antes de deixar o mandato, vai registrar em cartório todas as suas realizações, para que se comprove no futuro que ele foi o maior presidente que já tivemos ou podemos esperar ter. Claro que se elegeu, não revolucionariamente, mas dentro dos limites da ordem (?) jurídica vigente, com base numa série estonteante de promessas mentirosas e bravatas de todos os tipos. Não cumpriu as promessas, virou a casaca, alisou o cabelo, beijou a mão de quem antes julgava merecedor de cadeia e hoje é o presidente favorito dos americanos, chegando mesmo, como já contou, a acordar meio aborrecido e dar um esbregue em Bush. Cadê as famosas reformas, de que ouvimos falar desde que nascemos? Cadê o partido que ia mudar nossos hábitos e práticas políticas para sempre? O que se vê é o que vemos e testemunhamos, não o que ele vê. Mas ele acredita o contrário.

Acredita, inclusive, nas pesquisas que antigamente desdenhava, pois os resultados o desagradavam. Agora não, agora bota fé – e certamente tem razão – depois que comprou, de novo com o nosso dinheiro, uma massa extraordinária de votos. Não creio que ele se julgue Deus ainda, mas já deve ter como inevitável a canonização e possivelmente não se surpreenderá, se lhe contarem que, no interior do Nordeste, há imagens de São Lula Presidente e que, para seguir velha tradição, uma delas já foi vista chorando. Milagre, milagre, principalmente porque ninguém vai ver o crocodilo por trás da imagem.

Ela voltou realmente

Estadão:

Depois de ser prematuramente dada como morta nos anos 90, em suposta conseqüência da globalização e dos avanços da informática e da internet, a inflação global voltou em grande estilo, e tornou-se a principal preocupação das autoridades econômicas em todo o mundo. Segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), a inflação global subiu de 3,5% em 2006 para 4,8% em 2007. Recentemente, um alto dirigente do FMI disse que já está rodando a 5,5%, bem acima do nível abaixo de 4% que prevaleceu até 2006.

E acham que o Brasil vai ficar fora desta? Que o país está blindado?

O pior é olhar para a boléia e ver quem está no volante…

Roberto Teixeira e a Varig

Que coisa este rolo da Varig, hein? Comissão de mais de 3 milhões de reais? O petismo é impressionante, conseguiu demonstrar na prática que o mensalão não foi nada demais. O que deve ter de deputado chegando a conclusão que se vendeu barato não é brincadeira.

Enquanto isso o silêncio ensurdecedor em cada rua deste país.

Nos acostumamos com a corrupção.

É uma vitória e tanto dessa gente.