
O partido democrata subiu nos tamancos semana passada com o discurso de Bush em que negava a possibilidade de conversar com com terroristas e radicais. Eis o que disse o presidente americano:
“Some seem to believe that we should negotiate with the terrorists and radicals, as if some ingenious argument will persuade them they have been wrong all along. We have heard this foolish delusion before. As Nazi tanks crossed into Poland in 1939, an American senator declared: ‘Lord, if I could only have talked to Hitler, all this might have been avoided.’ We have an obligation to call this what it is — the false comfort of appeasement, which has been repeatedly discredited by history.”
Não vou traduzir tudo mas na essência, Bush afirma que é muita ingenuidade achar que argumentos irão persuadi-los que estiveram errados durante todo o tempo. Lembrou que quando os tanques nazistas invadiram a Polônia em 1939 um senador declarou: “Deus, se pelo menos nós tivéssemos conversado com Hitler“.
Os americanos podem não ter conversado, mas os ingleses o fizeram, assim como os franceses. Quando Hitler anexou a Tchecoslováquia, Chamberlein encontrou-se com o Fuhrer em Munique. Fez um acordo inusitado, os ingleses permitiriam a anexação e em troca os nazistas se comprometiam a não invadir mais nenhum país. Voltou nos braços do povo inglês, a paz estava assegurada!
Hitler invadiu a Polônia porque estava convencido que as potências ocidentais não se meteriam, pois estava claro que seu plano era a União Soviética. Suas cartadas foram feitas em cima da constatação que Inglaterra e França fariam tudo para evitar a guerra, era o pacifismo em ação. Jogou uma carta a mais e acabou tendo que enfrentar o ocidente.
Obambi declarou que se eleito iria conversar com Síria e Irã. Conversar o que? Ahmadinejad, seria possível parar de financiar os terroristas que estão matando os solados americanos no Iraque? Ah, desculpe, não sabia que estava causando algum mal, achei que não se importariam. E poderia parar com o projeto de armas nucleares? Mas é para fim pacífico! Juro! Queremos umas bombinhas mas é só para teste, nada sério. E esse desejo de varrer Israel do mapa? Varrer é só força de expressão, a gente só quer diálogo…
Querem conversar com terroristas e radicais? Que tal impor algumas condições antes? A primeira é básica: renunciar ao terrorismo como forma de atuação política. Depois disso pode-se começar a conversar, antes não só é inútil, como perigoso. Homens como Hitler, Stálin, Castro e Mao sempre souberam tirar extremo proveito da disposição para “conversar” dos ocidentais.
Bush tem mais é que dizer para seus homens: 06, senta o dedo nesta p…!
Depois entra a diplomacia…