“Eu fui barbaramente torturada, senador. Qualquer pessoa que ousar falar a verdade para os torturadores, entrega os seus iguais. Eu me orgulho muito de ter mentido na tortura, senador”, disse Dilma.
À comissão, a ministra afirmou que “não há possibilidade de diálogo” quando se tem pela frente o “pau de arara, o choque elétrico e a morte”.
Numa indireta, Dilma afirmou que ela e Agripino não estavam “no mesmo momento”, quando ela enfrentou a luta armada para combater a ditadura.
De novo a mistificação e mitificação da ditadura. Estela, como era chamada, não lutou por liberdade, mas pela implantação de uma ditadura comunista no Brasil. Tivesse obtido sucesso, teríamos alguns milhões de cadáveres para recolher. E muito provavelmente ela não estaria falando hoje pois os processos revolucionários costumam comer seus próprios filhos em um processo antropofágico.
Para sorte dela, o terrorismo foi derrotado. Por isso está viva hoje, bem e conduzindo o principal programa de propaganda do governo. Não teria sobrado muitos de seus companheiros caso tivessem sucesso, poder ligar para o telefone do inferno para falar com Lenin e Stalin, eles podem confirmar.
Mas o Brasil é uma país diferente. Aqui terroristas são glorificados e podem exibir com orgulho seu sofrimento. Por que ela não fala dos assassinatos e justiçamentos que seu grupo fez? Das vítimas indefesas que morreram em atentados a bomba ou em execução sumária, por vezes diante da própria família?