Este post do bloguildo é revelador:
“Há quase duas semanas eu assisti a uma palestra promovida por agentes públicos. A idéia era orientar colaboradores de algumas empresas a evitarem a dengue (como se todos os cariocas alfabetizados já não estivessem fazendo isso). Num dado momento um senhor questionou: “Antigamente a gente via o ‘fumacê’ passando todos os dias durante o verão. Não lembro de a dengue ser um problema de saúde pública na década de 70 e 80. Por que o governo não usa o fumacê?” To my astonishment, a agente de saúde respondeu que o fumacê deixou de ser usado por duas razões básicas: Primeiro, a população costumava fechar a casa quando o fumacê passava e isso fazia com que os mosquitos se escondessem nas casas(o que é mentira! Lembro que minha avó – e a avó de todo mundo que conheço no Rio – sempre abria todas as janelas para o fumacê). Segundo, o fumacê não discrimina insetos. Logo morriam borboletas, abelhas, cigarras e boa parte do elenco de “Bug’s life” da Pixar. Folgo em pensar que , para as autoridades, a vida de uma joaninha vale mais do que a vida de minha filha. O que seriam das joaninhas sem a ajuda do governo?” (post completo)
Se existe qualquer relação entre o não uso do fumacê a preservação das borboletas parem o mundo que eu quero descer! Chegamos realmente ao ponto em que a vida humana vale o mesmo de uma borboleta? Outro dia escutei isso no filme “bee movie” quando a personagem Vanessa impede o namorado de matar a abelha principal do filme. Ela simplesmente diz a ele: é uma vida como a sua.
Não é. O homem é o único ser vivo capaz de realmente pensar, aprender, tomar o rumo de sua própria existência. Que me desculpem os pobres bichinhos, mas o homem é muito mais complexo e fascinante do que eles jamais serão. Tentar colocar a humanidade no mesmo nível das espécies animais é uma irrealidade completa e deve ser combativa.
Ainda mais se isso implicar em vidas humanas.
Todas as espécies são importantes!
De todas não existe pior predador que a espécie humana!
Abelhas são importantes sim, na polinização!
É simples, sem abelhas, sem comida!