O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou ontem a nacionalização de ‘toda a indústria de cimento’ no país. A medida é uma resposta à suposta atitude dos fabricantes, que segundo Chávez exportam a maior parte da produção em detrimento dos planos oficiais de habitação. O grupo mexicano Cemex é o maior fabricante de cimento e concreto da Venezuela, onde possui três indústrias e produz 4,6 milhões de toneladas por ano.
Quanto mais estatizar, mas se afundará. Não há como resistir em seu projeto de socialismo juntamente com ruína econômica, a União Soviética mostrou isso ao mundo em 1989, e a China está mostrando hoje.
Ah, mas tem Cuba! Cuba só existe como república comunista até hoje porque John Kennedy aceitou um compromisso de jamais invadir a ilha em troca da resolução da crise dos mísseis. Depois se tornou irrelevante interferir na lenta agonia do regime.
A Venezuela não é Cuba, não conseguirá se isolar do mundo da mesma maneira que o país Caribenho. Existe fronteiras territoriais e países vizinhos democráticos. Como Hugo Chávez deteria a fuga dos venezuelanos quando a ilusão terminar com o caos econômico inevitável?
No final das contas vai ser bom para a democracia. A única chance de sobrevivência do socialismo é alidada ao capitalismo, nos moldes chineses e no que o PT está implantando no Brasil. O fracasso de Chávez será um golpe no Foro de São Paulo e ele virá.