Notas internacionais

O Globo:

PEQUIM. No mais puro estilo da Revolução Cultural (1966-1976), o governo chinês afirmou ontem que vai reforçar as campanhas de “educação patriótica” nos mosteiros tibetanos, com o objetivo de moldar as opiniões dos monges e afastá-los de seu líder, o Dalai Lama, a quem Pequim acusa de estar por trás dos graves distúrbios que sacudiram nas últimas semanas a região do Himalaia e outras províncias chinesas.

Uma das práticas mais nefastas de um regime totalitário é a doutrinação ideológica, pois uma das principais liberdades que um homem tem é a do pensamento. O estado totalitário não a aceita, mais do que retirar a liberdade de ir e vir, de se manifestar, de decidir seu próprio destino, o totalitarismo quer destruir a liberdade íntima e pessoal de cada um. Querem atuar no pensamento, na formação das idéias. São os anti-Aristóteles; este defendia a busca da verdade pelo confronto de idéias opostas. O totalitarismo já se considera dono das respostas, e querem impô-las.

O Globo:

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, se tornou ontem o primeiro chefe de governo a ameaçar boicotar as Olimpíadas de Pequim caso a China continue sua violenta repressão de tibetanos dentro de suas fronteiras. As declarações de Sarkozy foram feitas um dia depois dos protestos de organizações de defesa da liberdade de imprensa e dos direitos humanos no início do trajeto da tocha olímpica, na Grécia.

Até que enfim um chefe de governo de uma democracia ocidental resolveu se manifestar diante da covardia do Tibet. Sarkozy parece começar a querer voltar a exercer seu cargo depois de virar personagem midiático por conta de seu casamento e da lambança que promoveu com seu envolvimento na Colômbia. Se for assim, ainda tem muito, mas muito, para fazer. Aguardemos.

Folha:

O presidente Hugo Chávez chega hoje a Recife para se reunir com seu colega Luiz Inácio Lula da Silva no momento mais “cálido e frutífero” das relações bilaterais, segundo o venezuelano. Como no encontro anterior, em dezembro, o tema principal será a refinaria Abreu e Lima, uma sociedade entre as estatais Petrobras e PDVSA.

E como ficam os jornalistas que defendem a tese de que Chávez é um aliado incômodo para o presidente Lula? É sempre bom lembrar a frase do presidente brasileiro: “a Venezuela tem democracia até demais”. Tudo bem, o Foro de São Paulo é só uma teoria da conspiração de direitistas reacionários…

Elio Gaspari:

COMEÇOU UMA bonita briga, a da ditadura cubana com os blogueiros. Os septuagenários veteranos da Sierra Maestra têm uma nova guerrilha pela frente. Em vez de viver escondida no mato, ela está na rede de computadores e seu símbolo mais visível é Yoani Sanchez, uma micreira filóloga de 32 anos que publica a página “Generación Y” (1,2 milhão de visitas em fevereiro). No lugar dos fuzis, cabos, pen-drives e celulares com câmeras.

Realmente vai ser um briga interessante, o governo cubano está descobrindo que impedir o fluxo de informações em um mundo globalizado é muito mais complicado do que manter seu imenso campo de prisioneiros. O acesso à internet é extremamente limitado e controlado pelo governo, mas o mercado negro existe. Através dos blogs é possível ser construído um discurso de oposição ao que está aí. É bom lembrar que a maioria dos cubanos nasceram no regime de Fidel, não conhecem outra realidade que não seja o socialismo. Pouco sabem sobre o mundo fora da ilha-prisão, mas o que sabem é suficente para que arrisquem suas vidas tentando fugir. Uma vez li que a construção do Muro de Berlim não foi a afirmação do poder soviético, foi o contrário; foi a constatação de sua falência,pois para evitar a fuga em massa dos alemães orientais foi necessário prendê-los. O estado que prende seus cidadãos só pode ser defendido por desonestos intelectuais.

Silêncio sobre o Tibet

O silêncio mundial sobre o que está acontecendo no Tibet é uma dessas coisas que envergonham a humanidade. O pau está literalmente cantando e os “humanistas” estão em silêncio constrangedor. Há algum tempo a China possui um salvo conduto para fazer o que quiser dentro de seu território. Por que? Por sua importância econômica para o mundo atual? Por manter vivo, para alguns, o sonho do comunismo? Por representar um contra-ponto aos Estados Unidos?

O fato é que, tirando a mídia e algumas ONGs, nada se comenta e se espera que a situação se resolva logo, de preferência antes dos Jogos Olímpicos.  E a ONU? Por que não se manifesta? Ah, mas a China é do Conselho de Segurança, nunca aprovariam nada contra ela. O que nunca impediu que criticasse os Estados Unidos, não?

É claro que a China não quer abrir um precedente, permitir a independência do Tibet seria uma senha para novos movimentos separatistas, mas o mundo ocidental não precisa concordar com massacre de civis, foram 100 mortes no fim de semana!

O fato é que os humanistas são rápidos em denunciar violações de direitos humanos… desde que não sejam por parte de socialistas. Afinal, estes só querem o bem da humanidade…

Passeando pelas opiniões e editoriais na Folha

Editorial:

A série preliminar de dados sobre janeiro e fevereiro de 2008 indica que o consumo continuou a acelerar-se no início do ano. Não há descontrole inflacionário detectável, mas, se perdurarem, as atuais taxas de expansão do consumo e do crédito podem alimentar uma “bolha” por aqui: um surto insustentável de consumo, que sempre acaba em brusca desaceleração.

Ou seja, a economia está crescendo mas é preciso ter muito cuidado pois o consumo também, o que torna a Inflação um dado real. O Japão só conseguiu o rápido desenvolvimento, com paz social e distribuição de renda, no período de 1950-1973 porque sua população evitou o consumo e foi estimulada à poupança interna. Isso só foi possível por causa de um entendimento em torno de um esforço coletivo para recuperação do país, algo longe no Brasil. Mesmo assim é sempre bom tirar lições na história.

Outro Editorial:

SOA ALGO inoportuna a idéia do governo brasileiro de criar o Conselho Sul-Americano de Defesa.
Em termos teóricos, faria sentido ampliar ainda mais a colaboração entre os países da região para que possam, como sugeriu o ministro Nelson Jobim, “articular a elaboração de políticas de defesa, intercâmbio de pessoal, formação e treinamento de militares, realização de exercícios militares conjuntos, participação conjunta em missões de paz das Nações Unidas, integração de bases industriais de defesa.

Mais do que inoportuna, é pura retórica. O objetivo principal é tirar os Estados Unidos e isolar a Colômbia, hoje o calo da turma do Foro de São Paulo. O editorial lembra bem que qualquer conselho militar no continente sem participação americana está condenada à irrelevância. Além disso, não conseguirão o apoio da Colômbia e do Peru. Estes países precisam do apoio da grande potência diante da escalada do socialismo no continente.

Clóvis Rossi:

Você certamente já ouviu ou leu recomendações como estas: “Fique calmo e não corra”; “deixe suas mãos visíveis”; “não faça movimentos bruscos”.
Lembra? Claro. São as recomendações da polícia para o caso de você trombar com bandidos. Agora, saiu uma nova versão. As recomendações são as mesmas, mas servem para o inverso, ou seja, para o caso de você trombar com a polícia.
Constarão de 1 milhão de folhetos a serem distribuídos por meio da Secretaria Especial de Direitos Humanos do governo federal.

Só mesmo esta secretaria que carrega o nome de direitos humanos para comparar bandidos e policias. Quer dizer que não existem policiais bandidos? Claro que sim, mas tratá-los, a todos, como bandidos não me parece ser a melhor solução. No fundo é o governo federal tentando deixar claro que o problema da violência não é com ele. Volto a dizer, a violência é o principal problema do brasileiro hoje. E não é só da capital, está se espalhando, como um câncer, para o interior.

Eliane Cantanhêde

Pois é. Se os governos municipal (principalmente), estadual e federal falham e os cidadãos não tomam cuidados básicos, que pelo menos a imprensa faça a sua parte.
Na vida, mais especialmente em saúde, é melhor prevenir do que (tentar) remediar. Informação, informação, informação!

Gostei especialmente do principalmente entre parêntesis. É a coerência de sempre dos esquerdopatas. Quando explodiu uma epidemia de dengue no governo FHC, a culpa era do Serra. Pois o governo bateu mais um recorde e superou o anterior. De quem é a culpa? Da prefeitura (principalmente). Claro que os culpados estão nas três esferas, mas é bom lembrar que somos uma federação só de nome, o grosso dos recursos estão nas mãos do governo federal. Mas o Temporão tem mais o que fazer, não é mesmo?

CARLOS HEITOR CONY:

(…)

Acharam mesmo que eu citaria alguma coisa deste cidadão aqui? Fala sério! Primeiro ele devolve sua bolsa ditadura, depois pode até começar a ser lido por gente de bem. O que não dá é para sustentá-lo (é bom lembrar: é nosso dinheiro) e ainda ter que ler seu pensamento. Nojento!

Recorde no blog

Este blog bateu seu recorde de visitas no dia de hoje, foram 102. Só para ter uma idéia o recorde anterior era de 69. Não que escreva buscando reconhecimento, longe disso; mas é bom saber que alguém está lendo o que está sendo escrito. Se você para ninguém ler era mais fácil escrever no word né?

Tenho acompanhado as estatísticas, semana a semana tem aumentado o número de visitas. Fico feliz, gostaria que mandassem comentários, mas não posso insistir muito neste ponto. Não teria tempo para respondê-los a todos adequadamente. De qualquer forma agradeço pelas visitas!

É um estímulo e tanto para continuar escrevendo.

Articulista da Folha ataca a “nova direira”

Trecho do artigo de Fernando de Barros e Silva

Essa direita emergente já formou patota. Citam uns aos outros, promovem entrevistas entre si, trocam elogios despudorados. Praticam o mais desabrido compadrio, mas proclamam a meritocracia e as virtudes da impessoalidade; são boçais, mas adoram arrotar cultura.
É uma direita ruidosa e cínica, festiva e catastrofista. Serve para entreter e consolar uma elite que se diz “classe média” e vê o país como estorvo à realização de seu infinito potencial.

Li o artigo inteiro esperando que o colunista apontasse um nome, uma situação, um artigo que desse a qualquer sustentação sobre essa “direita ruidosa e cínica”, mas nada. O que se tem é uma acusação em termos bastantes genéricos. Assim fica difícil analisar o teor do artigo e verificar se sua opinião procede, o que fez foi simplesmente jogar palavras ao vento. Será que é pedir demais que Fernando de Barros e Silva diga de quem está falando?

Mas uma coisa concordo com ele, o lulismo tem realmente causado este efeito na mídia. Pessoas estão começando a escrever, aos poucos os conservadores estão criando coragem e saindo da toca em que se refugiaram por terem tido vergonha de defender suas idéias. E não se trata só da grande mídia, a internet tem mostrado uma geração de pessoas relativamente novas que começam a defender idéias que fogem do lugar comum que a esquerda implantou no Brasil nos últimos vinte anos.

Tentei descobrir um pouco sobre o autor deste artigo. É editor do caderno Brasil e escreveu um livro sobre Chico Buarque. Ah… tá bom então.

Retirada imediata do Iraque, uma ponto para pensar

Ontem no Manhattan Connection, Diogo Mainardi tocou num ponto interessante ao falar da ocupação no Iraque. Os que são contra a presença americana neste país gostam de fazer um paralelo com a Guerra do Vietnã. Se é assim, deveriam levar a comparação até o final. O que aconteceu ao Vietnã e Camboja após a retirada dos americanos?

Simplesmente um massacre. Foram estabelecidas ditaduras sanguinárias, talvez em números relativos a maior da história. O que aconteceu ali na década de 70 foi muito mais cruel do que os anos de guerra e a população foi a principal atingida. Isto em um país que não tinha uma divisão étnica e religiosa tão profunda quanto no Iraque. Estes humanistas deveriam pensar bem no que estão propondo. No fundo sabem e querem isso mesmo para poder depois apontar triunfantes: estão vendo? Os ianques provocaram tudo isso!

Diogo tem razão, ao invadir o país e defenestrar Sadam Husseim, os Estados Unidos assumiram uma responsabilidade com a população iraquiana; não podem simplesmente sair como se nada tivesse acontecido. É preciso dar segurança no país, realizar o trabalho de estabelecimento de instituições que assegurem a vida de seus cidadãos.

O problema é o custo. Ricardo Amorim defende que os Estados Unidos não possui condições de pagá-lo, que uma ocupação longa é inviável. Ainda mais quando a maior economia do planeta está ruindo, cedendo lugar ao gigante econômico que surge na Ásia. Os próximos governos americanos terão decisões importantes a tomar, que sejam bem escolhidos. Os iraquianos precisam disso.

As maiores vítimas da violência

O Globo de hoje:

Moradores de 101 comunidades carentes da capital rompem a lei do silêncio e ganham voz numa pesquisa que, entre outros resultados, quebra mitos – como o de que o veículo blindado da polícia, o caveirão, usado em operações nas favelas, não é bem aceito pela população. Também foram postos à prova temas como a legalização de drogas leves e a adoção da pena de morte no Brasil, rejeitadas pela maioria (respectivamente, 60,5% e 54% dos entrevistados). Já a intervenção das Forças Armadas nas comunidades foi aprovada pela maior parte (48,9%) das 1.074 pessoas ouvidas.

A grande surpresa foi a aprovação do blindado (por 48% dos moradores, enquanto 29% se disseram contrários à sua utilização). O percentual de apoio é maior na Zona Oeste (61,4%), entre homens (53,4%), os mais jovens, os de menor renda e entre os analfabetos e com curso superior. Ele é menor na Zona Norte (33,6%), entre as mulheres, os mais velhos, quem tem maior renda e aqueles com escolaridade entre 1ª e 4ª séries.

No início do atual governo houve uma sanha por aumentar a participação popular, a tal democracia direta. A toda hora parlamentares petistas tocavam no tema plebiscito para os mais variados temas. Dois fatos mudaram este discurso. O plebiscito do desarmamento e as pesquisas de opinião.

A derrota no plebiscito foi um golpe duro, ainda mais por ter mobilizado o presidente da república, presidente do congresso e, principalmente, a Rede Globo. Não lembro de uma campanha em que a Globo tenha entrado com toda sua força e tenha sido solenemente derrotada. Foi uma mobilização que começou pela internet aliada a uma eficiente propaganda que acabou conquistando o eleitor e provocando uma surpreendente reviravolta. Não que o brasileiro seja a favor das armas, mas percebeu que o desarmamento era só para o cidadão de bem, os bandidos continuariam com seus arsenais.

Depois vieram pesquisas que revelam dados interessantes e que assustaram a esquerda. O brasileiro, na média, é conservador! Não deixa de ser curioso, a cada eleição é obrigado a votar entre candidatos dos mais variados campos da esquerda, mas no fundo não possui uma opção que verbalize suas próprias opiniões. O caso do aborto mostra bem o que acontece. No ano passado o ministro Temporão, aquele que está fugindo da responsabilidade no combate à dengue, deu entrevistas defendendo uma maior discussão sobre o tema e até mesmo um plebiscito. Os abortistas entraram em pânico e fizeram o ministro recuar. Na avaliação deles a derrota seria certa, até porque a maioria dos políticos não defenderiam em público a legalização do aborto. Foi a última vez que ouvi falar em plebiscito. Exceto, naturalmente, o fim do limite de re-eleição que volta e meia surge para testar se cola.

Pois esta pesquisa apresenta dados curiosos e uma constatação. Os traficantes não são “heróis” dos morros diante da “injustiça social” como gosta de mostrar os intelectuais brasileiros. São fonte de terror e preocupação para os habitantes das favelas; gostariam de se ver livre deles e poder levar uma vida digna, sem ser usado como intermediários na guerra do tráfico. Gostariam de vê-los na cadeia, gostariam de ver a polícia cumprindo seu papel. São Paulo tem mostrado que a solução para a violência urbana nos grandes centros é simples: prender os marginais. Não é interessante? Quanto mais bandidos presos, menos bandidos na rua! Mas tem muita gente que defende que o lugar de bandido não é na cadeia, é na escola! E não é coisa só de brasileiro, acontece em país como os Estados Unidos, o problema é que aqui esta turma vai às últimas conseqüências.

Este ano teremos eleições municipais. Quantos candidatos defenderão a ação da polícia diante do crime organizado? É bom o eleitor cobrar este posicionamento, principalmente em Recife e Belo Horizonte, os dois centros urbanos mais violentos do país. A violência é, na minha opinião, o maior problema e preocupação do brasileiro. Saber que sua família está em risco, que pode ser seqüestrado em um caixa eletrônico, que o filho pode ser baleado ou assediado pelo tráfico, que alguém da família pode ser atingido por uma bala perdido, que um filho pode sucumbir diante das drogas. Não há medo maior do que esse. E são os mais pobres que sofrem mais pois estão diretamente em contato com estes marginais.

Querem fazer política para os mais pobres? Comecem pelo mais básico, a segurança. É um bom caminho.

Mais um dossiê, qual é a novidade?

O Brasil não vive hoje um estado policial não é por falta de vontade do governo, mas porque não pode. Mas a cada dia avançam mais um pouqinho.

Já tinha comentado aqui antes, o uso da máquina do governo para fuçar o governo FHC era coisa de totalitarismo de estado, e isso foi confirmado. A Veja (sempre ela) informou que um dossiê preparado dentro do governo (minha aposta: Franklin Martins e Dilma Roussef) contra FCH e Ruth Cardoso tem circulado no congresso para chantagear a oposição. Mais grave ainda é que o chefe da CGU deixou bem claro em seu depoimento na CPI que está por dentro do plano, e não é o ínico.

Aos pouquinhos o governo vai diminuindo as instituições, e não é novidade. Para quem já usou a Receita Federal e CEF (caso Francenildo), PF (Daslu e Dossiê dos aloprados), Ministério da Justiça e Relações Exteriores (lutadores cubanos), usar o estado para atingir adversário já é uma realidade. Diga-se de passagem, já era antes de alcançarem o poder. Quantos “vazamentos” durante o governo FHC não foram originários de quebra de sigilo fiscal dentro de bancos oficiais?

É preciso varrer esta turma do estado, antes que seja tarde.

Conselho Sul Americano de Defesa

O ministro da defesa está nos Estados Unidos defendendo a idéia do tal Conselho Sul Americano de Defesa. Aquela do fórum latino que a mídia diz não existir, mesmo com a confirmação dos participantes. Uma aliança dessas só poderia ter um sentido, opor-se aos Estados Unidos. O objetivo primeiro é isolar a Colômbia no continente, o Peru viria logo a seguir. É o sonho da América vermelha, e décadas de atraso.

O pior é que este homem, que está desempenhando este papel ridículo, é uma ex-presidente do STF. Depois de cometer crime militar ao usar farda, uma prerrogativa dos militares e do presidente da república, está agora percorrendo as Américas como porta voz do MAG (este cidadão não merece ter o nome citado, exceto o caso de inquérito policial).

Os anos de ministros civis só rebaixam a cada dia mais as Forças Armadas. Se é para isso que criaram o ministério da defesa era melhor ter ficado como estava. Foi uma importação americana, para variar, pela metade. Lá também existe um secretário de defesa civil, só que existe a figura do Comandante em chefe das Forças Armadas, com acesso direto ao presidente e lugar no secretariado. Cabe ao secretário conduzir políticas, mas a parte operacional está sob comando de um militar.

Desde o primeiro ministro, só se colocou no cargo pessoas desqualificadas. Não confundir com qualificação moral, é qualificação para o cargo que me refiro. Nenhum deles tinha qualquer entendimento do que seria Forças Armadas e a menor representatividade dentro do meio militar. Ministros fracos só enfraqueceram Marinha, Aeronáutica e Exército.

Este é um dos pontos em que PT e PSDB caminharam tristemente juntos.