Articulista da Folha ataca a “nova direira”

Trecho do artigo de Fernando de Barros e Silva

Essa direita emergente já formou patota. Citam uns aos outros, promovem entrevistas entre si, trocam elogios despudorados. Praticam o mais desabrido compadrio, mas proclamam a meritocracia e as virtudes da impessoalidade; são boçais, mas adoram arrotar cultura.
É uma direita ruidosa e cínica, festiva e catastrofista. Serve para entreter e consolar uma elite que se diz “classe média” e vê o país como estorvo à realização de seu infinito potencial.

Li o artigo inteiro esperando que o colunista apontasse um nome, uma situação, um artigo que desse a qualquer sustentação sobre essa “direita ruidosa e cínica”, mas nada. O que se tem é uma acusação em termos bastantes genéricos. Assim fica difícil analisar o teor do artigo e verificar se sua opinião procede, o que fez foi simplesmente jogar palavras ao vento. Será que é pedir demais que Fernando de Barros e Silva diga de quem está falando?

Mas uma coisa concordo com ele, o lulismo tem realmente causado este efeito na mídia. Pessoas estão começando a escrever, aos poucos os conservadores estão criando coragem e saindo da toca em que se refugiaram por terem tido vergonha de defender suas idéias. E não se trata só da grande mídia, a internet tem mostrado uma geração de pessoas relativamente novas que começam a defender idéias que fogem do lugar comum que a esquerda implantou no Brasil nos últimos vinte anos.

Tentei descobrir um pouco sobre o autor deste artigo. É editor do caderno Brasil e escreveu um livro sobre Chico Buarque. Ah… tá bom então.

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