Foram libertados os dois reféns prometidos pelo embaixador das FARC, Hugo Chávez. Não foi o mega show que estava preparado desde dezembro de 2007, mas vai ser o suficiente para dar uma alívio para boa parte da imprensa mundial. Esta ficou um tanto frustrado por não ter podido fazer seu papel neste teatro de erros.
Era hora da imprensa saudar a libertação dos reféns, mas também de lembrar que os narco-traficantes possuem outros 700 em suas mãos. Fica claro que foi uma jogada de marketing da guerrilha, a mídia deveria fugir da tentação de se elogiar um grupo que usa do terrorismo e do seqüestro para afrontar a democracia em seu país.
O problema é que o discurso anti-imperialista e marxista das FARC atraem ainda muita simpatia. Não é a toa que Chávez é um dos heróis da maioria das universidades brasileiras. Como esse pessoal acredita que os fins justificam os meios, estes crimes são apenas um instrumento de pressão para manter viva a ilusão da utopia socialista.
The show must go on.