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Ainda faltam muitos ajustes, mas o básico está pronto. A partir de agora os posts que serão colocados são exclusivos deste blog, os anteriores foram importados de um outro blog. O motivo desta mudança foi que o conteúdo político cresceu bastante, e acabou tomando parte significativa de um projeto que era para ser de natureza mais geral, e pessoal também. Cheguei a conclusão que não ficava bem misturar fotos dos aniversários de meus filhos com a podridão que cerca o debate ideológico no Brasil. Meus filhos e Lula não cabem em um mesmo veículo, seja ele qual for.

Para ficar bem claro, este blogueiro defende o indivíduo contra a força esmagadora da coletividade. Não acredito em uma moral coletiva superior a dos indivíduos, não acredito em um Estado perfeito, nem sociedade perfeita. Não neste mundo. Acho a ideologia um mal, uma perversidade. E não acredito que os fins justifiquem os meios, ainda mais que os fins mostram-se, em geral, exatamente o contrário do que é pregado.

Refuto, veementemente, o “novo mundo possível”, principalmente nos termos que são colocados do debate atual. Não acho o capitalismo um mal, muito menos o lucro. Também não o considero a perfeição, até porque nunca não é uma filosofia, nem um projeto de uma sociedade perfeita, apenas uma realidade prática da humanidade. Quando Adam Smith escreveu sua obra, não propôs uma filosofia nova, apenas relatou o que tinha em comum as grandes civilizações de sua época: liberdade econômica, liberdade de imprensa, livre-mercado, etc. Em suma: liberdade. E este é o espírito que me anima.

Portanto, sou em defesa da sociedade civil contra o poder exorbitante do estado moderno, principalmente o estado do tipo patronal, como o brasileiro.  E, principalmente, que não existe almoço grátis. Todo dinheiro do estado é retirado à força da sociedade civil, alguns de forma justificada (como segurança pública), outras não (como publicidade oficial). O que vejo no Brasil é um estado que arrecada demais, e gasta onde não devia; isso antes de considerar a corrupção.

Em resumo, não acredito nas esquerdas, justamente poder defenderem tudo que sou contra. Na concebem que alguém pense contrário a seus dogmas. Este foi o motivo para escolha do nome deste blog. O pensamento é o último refúgio da individualidade. Podem prender o homem, deixá-lo acorrentá-lo, podem fazê-lo confessar qualquer coisa, mas sempre lhe restará a liberdade de pensar. Todas as tentativas dos totalitários em agir nesta liberdade acabaram na destruição do indivíduo.  O homem deixa de existir sem a liberdade de pensar.

Por isso acho que a busca pela sabedoria é uma necessidade do ser humano. Todos possuem opiniões, mas poucos capacidade de pensar. Não me considero melhor do que ninguém, mas dentro da tradição socrática, sei que não sei. O que já é uma grande diferença para a grande maioria.

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