Reinaldo Azevedo extraiu os trechos seguintes do livro Nova História Crítica – 500 anos de História Mal Contada, no site do projeto reeducar:
“No museu do Ipiranga, em São Paulo, tem o célebre quadro do pintor paraibano Pedro Américo, retratando o dia 7 de setembro de 1822. Parece um anúncio de desodorante, com aqueles sujeitos levantando a espada para mostrar o sovaco”.
“Vilas inteiras foram executadas. Doentes eram perfurados a baionetas no leito dos hospitais. Meninas paraguaias de 12 ou 14 anos eram presas e enviadas como prostitutas aos bordéis do Rio de Janeiro. Sua virgindade era comprada a ouro pelos barões do império! O próprio Conde d’Eu tinha ligações com o meretrício do Rio. Gigolô imperial.”
“Diziam que a princesa Isabel era feia como a peste e estúpida como uma leguminosa. Quem acredita que a escravidão negra acabou por causa da bondade de uma princesa branquinha, não vai achar também que a situação dos oprimidos de hoje só vai melhorar quando aparecer algum principezinho salvador?”
“Ninguém sério acreditava num Terceiro Reinado. A estupidez da princesa Isabel, e a péssima fama de seu esposo, o Conde d’Eu (corrupto, assassino da Guerra do Paraguai, picareta mesmo) contribuíam para isso.”
Para os republicanos “não era D. Pedro II que estava velho, esclerosado e babão. A própria monarquia estava caduca e precisava ser substituída por uma forma de governo que botaria o Brasil nos trilhos da modernidade: a República”.
Além da mentirada deslavada, chama atenção a vulgaridade de um texto que se pretende educativo, ou reeducativo (seja lá o que for isso). Expressões como “principezinho salvador”, “velho, esclerosado e babão”, “estúpida como uma leguminosa” só podem ter vindo de alguma mente lastimável. Eis o que se ensina por aí. E não é só no ensino público não, a coleção também é adotada em muitas escolas particulares. É bom dar uma olhada no material do seu filho, eu vou!
Já viu esse site:
http://www.escolasempartido.org/
Já querida irmã, faz algum tempo que andei por este site. São coisas muito tristes. Infelizmente.