A posse de Nelson Jobim foi marcada também por dois fatos que representam a maneira como o chefe de governo encara os problemas brasileiros.
Primeiro foi a volta ao tom de balofa, com comentários bem humorados de Lula. Ainda admitiu: é preciso quebrar o clima. Está parecendo uma versão mais light para o relaxa e goza de sua ministra do turismo. E mostra que MAG não é o único incapaz de se sensibilizar com o sofrimento de 200 familias.
Como se não bastasse, ainda firmou em seu tom galhofeiro de sempre: “toda vez que embarco em uma avião, rezo para não cair”. Um comentário infeliz para a ocasião em que dava posse à pessoa que escolheu para tentar resolver o caos provocado pela absoluta incompetência, de seu governo, em gerenciar uma atividade que não admite falhas. Como presidente deveria governar ao invés de rezar, para isso foi eleito.
A verdade é que hoje existem brasileiros rezando. Uns pelos seus mortos, e outros para não serem os próximos. E rezam porque o governo atual é esta maquina de propaganda sem conteúdo que vemos por aí. Rezam porque uma nova classe político-social tomou de assalto o estado brasileiro (com seus cofres públicos) despido de qualquer sentimento de moral em nome de um projeto populista-socialista que fracassou toda vez que foi colocado em prática.
O gesto de MAG é o recado que esta nova elite dá ao povo brasileiro e não é um pensamento isolado, faz parte do contexto.
Top top top.