FOLHA – O sr. participou da luta armada contra a ditadura militar de 1964. Como avalia hoje aquele período? Arrepende-se de algo? Faria diferente?
FRANKLIN – [Faria] muitas coisas diferentes com a visão que tenho hoje. Não me arrependo do central. Lutei do lado certo. Lutei ao lado da democracia contra a ditadura.
Para quem não sabe Franklin Martins participou do sequestro do Embaixador americano no Brasil junto com, entre outros, Fernando Gabeira. Este último já se convenceu que abraçara uma causa indefensável. Martis não. Na seu pensamento está a grande mentira que os perseguidos da ditadura conseguiram fazer florescer no Brasil. Que lutavam ao lado da democracia contra a ditadura. Não lutaram. Lutaram no sonho de substituir a ditadura militar pela ditadura comunista, tanto que eram financiados pela União Soviética através de Cuba.
Na mesma entrevista fala do processo que move contra o colunista da Veja Diogo Mainardi. Diogo o acusou de promiscuidade com o poder. Martins quer que ele prove. Que tal um diário oficial da união nomeando-o Ministro da Informação? Ah, errei o nome do Ministério? Errei não. Pesquisem na história.