Os socialistas gostam de apontar a França como uma espécie de modelo, onde as conquistas sociais são definitivas e o capitalismo convive bem com elas. Seria o ideal da tal social-democracia.
Pois uma reportagem na Veja aponta que Londres é a cidade com a 6ª maior população francesa do planeta. Tanto é que existem candidatos fazendo campanha para presidente no outro lado do Canal da Mancha.
Em 1979 o PIB inglês era 25% menor do que o Francês e o país estava estagnado. Assumiu Margareth Tatcher e o resto é história. O liberalismo foi implementado no país e nem os trabalhistas no poder ousaram recuar nas medidas econômicas adotadas. Hoje a Inglaterra é uma das economias que mais cresce na Europa e seu PIB já é bem superior ao vizinho francês.
Na França 1/4 dos empregos é do Estado, e os impostos sugam a riqueza produzida pela sociedade. O resultado esta aí: cada vez mais franceses abandonam seu país em busca de um ambiente onde possam se desenvolver e gerar riquezas que não sejam confiscadas pelo Estado.
A França ainda não aprendeu que Estado não é cura, é doença. E o Brasil muito menos.
eu acho que resposta não é nem Inglaterra nem França e sim um meio termo – o Canada 😉
Quem sabe?
Parece que para um modelo como o Canadense funcionar depende muito de instituições sólidas e da educação da população.
Mas o Canadá tem muitas outras nuances. Tem uma população extremamente pequena para o nível de riqueza do país. Será que neste caso não é mais fácil a proteção social? Não é mais fácil a fiscalização das políticas públicas e principalmente, dos homens públicos?