Dando uma lida nos jornais de hoje parece que temos a seguinte situação: o PAC só se sustenta se a economia crescer a taxas de 4,5% ao ano no mandato de Lula II. Mas a previsão otimista para este ano é de 3,5%. Segundo o governo o PAC aumentaria esta previsão. O mais preocupante é que existe um certo consenso que a economia só consegue crescer neste patamar com a redução firme do gasto público e principalmente com as reformas tributária e trabalhista. Aí que a porca torce o rabo.
Não seria melhor, ao invés de usar seu crédito eleitoral (que dura o primeiro ano do mandato) para tocar estas reformas ao invés do PAC?
O problema é que obrigaria o governo a enfrentar toda a sorte de movimentos sociais e sindicais que o apóiam, levando Lula II a um confronto que não quer. Pois então ficamos assim. O governo finge que está destravando a economia e nós fingimos que vai dar tudo certo.
Santa ingenuidade Batmam!