“A esperança é o sonho do homem acordado.”
Sim, ainda acredito que dê, mas daí e fechar os olhos e não ver que tudo indica sua derrota são outros quinhentos. Não me fio nem nas pesquisas eleitorais. É pelo que tenho visto ao meu redor.
A militância de Alckmin está desanimada. Viu seu candidato ser alvejado e bombardeado e ficou perplexa com sua a palidez de sua defesa. Está nas cordas, e aparentemente sem saber o que fazer para sair de lá.
Decepcionei-me com seu comportamento nas duas últimas semanas, mas sobretudo por sua falta de disposição para defender ideais que deveriam nortear sua campanha. No último debate achei sua candidatura “rala”, sem conteúdo.
O outro lado, no entanto, revela-se cada dia mais nitidamente um desastre para o país. A opção continua bem clara para mim: a prioridade é derrotar Lula. O seu governo será, sem medo de errar, muito pior __ sim, é possível __ que o atual. E não terei nenhum prazer em jogar isto na cara de ninguém daqui a um ano (nem vai precisar de quatro, já ficará nítido bem antes).
Defendi a candidatura de Alckmin contra Serra __ o que começo sinceramente a me arrepender. Mas agora é tarde. Se Alckmim é o que nos resta, então que assim seja.
Hoje tem mais um dabate. Qual será o Alckmin que veremos?
O vencedor derrotado do primeiro debate ou o derrotado derrotado do segundo?
Pois se será derrotado partindo para o confronto ou não partindo, que escolha a primeira opção.
No mínimo poderá se credenciar a ser um dos líderes da oposição ano que vém, talvez na presidência de seu partido.
Se for o Alckmin paz e amor do último debate, então esta eleição já era, e vai ser de lavada.
Uma pista para ajudá-lo em sua escolha.
Lula saiu furioso do primeiro debate.
No segundo, saiu sorridente. Elogiando o adversário.
Fácil de escolher não?